.
 
 
Investir em saneamento reduz gasto em saúde, diz ministro
 
Notícias
 
     
   

Tamanho da fonte:


02/11/2016

Investir em saneamento reduz gasto em saúde, diz ministro

Ricardo Barros destacou que para cada R$ 1 investido em saneamento, o Brasil economiza R$ 4 em saúde

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse que o Brasil precisa investir fortemente em saneamento básico para que políticas de combate à disseminação de doenças possam dar certo. Durante a abertura do 1º Encontro da Rede Nacional de Especialistas em Zika e Doenças Correlatas, Barros destacou que para cada R$ 1 investido em saneamento, o país economiza R$ 4 em saúde.

“Água tratada, esgoto tratado e lixo coletado e tratado são fundamentais para evitar a disseminação de doenças. Precisamos sim fazer um investimento forte em saneamento”, disse. Segundo Barros, um grupo de trabalho tenta articular os ministérios das Cidades, da Integração, do Meio Ambiente e da Saúde, além da Agência Nacional de Águas, para que haja uma política clara de investimento no setor.

Verão x dengue

Sobre a proximidade do verão e o risco de proliferação do mosquito Aedes aegypti pelo país, o ministro disse que o governo está preocupado especialmente com o aumento de casos de febre chikungunya, que provoca sintomas graves e incapacitantes; e com o agravamento da epidemia do vírus Zika, que envolve consequências sérias, como casos de microcefalia em bebês.

“A dengue também tem, eventualmente, causado algumas mortes. Todas essas doenças merecem a atenção do Estado e procuraremos combater no conjunto o mosquito, que é o que transmite todas elas”, disse.

Wolbachia

Barros também comentou a possibilidade de expansão do projeto que utiliza a bactéria Wolbachia para conter casos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. O projeto, atualmente conduzido no Brasil por meio de parceria com a Fundação Bill e Melinda Gates em Niterói (RJ), deve ser ampliado para a cidade do Rio de Janeiro e para municípios do Nordeste brasileiro.

“Ele deverá ser ampliado em outras cidades isoladas para a gente ver se consegue ter uma avaliação mais efetiva”, disse o ministro. “Mas isso está em decisão pelo grupo de pesquisa. Decidimos pegar uma cidade de médio porte, isolada e ver como se comporta nessas condições o tratamento por meio da Wolbachia”, completou. 


Autor: Paula Laboissière
Fonte: Agência Brasil
Autor da Foto: José Cruz

Imprimir Enviar link

Solicite aqui um artigo ou algum assunto de seu interesse!

Confira Também as Últimas Notícias abaixo!

 
 
 
 
 
 
 
Facebook
 
     
 
 
 
 
 
Newsletter
 
     
 
Cadastre seu email.
 
 
 
 
Interatividade
 
     
 

                         

 
 
.

SIS.SAÚDE - Sistema de Informação em Saúde - Brasil
O SIS.Saúde tem o propósito de prestar informações em saúde, não é um hospital ou clínica.
Não atendemos pacientes e não fornecemos tratamentos.
Administração do site e-mail: mappel@sissaude.com.br. (51) 2160-6581