O diretor-geral do Asilo Padre Cacique, Milton Costa Silva, participou do Encontro de Orientação para Captação de Recusos de Doação de Imposto de Renda de Pessoa Física, iniciativa da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (FAMURS), secretarias estaduais de Políticas Sociais e de Justiça e Direitos Humanos e da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. No evento, que aconteceu na sede da FAMURS, na capital gaúcha, na sexta-feira (11/11), o dirigente mostrou como é possível melhorar os serviços e a qualidade do atendimento prestado pela centenária entidade assistencial.
- Em 2015, R$ 192 milhões em tributos que poderiam ser doados às instituições gaúchas de assistência a criança e ao idoso acabaram indo para o governo federal. A doação é muito importante para quem atua nestas áreas e o dinheiro acaba ficando no Rio Grande do Sul, ajudando a desenvolver a nossa sociedade - salientou Milton.
Milton Costa Silva destacou que o Asilo Padre Cacique conta com 150 vovôs e vovós residentes, sendo que 40% deles não tem nenhum vínculo familiar, e por esta razão dependem de uma relação afetiva com os funcionários e voluntários da Instituição. As doações, segundo o diretor, são fundamentais para a existência deste serviço de valorização e inserção social dos idosos.
O encontro buscou atualizar e orientar os profissionais que atuam na área municipal em programas ligados ao Fundo da Criança e do Adolescente e Fundo do Idoso, bem como incentivar os gestores desses fundos a otimizarem a arrecadação de recursos, provenientes de doações incentivadas, com dedução do imposto de renda devido de pessoas físicas e jurídicas pelo lucro real.
O Rio Grande do Sul foi o primeiro estado brasileiro a criar um fundo estadual do idoso, buscando arrecadar recursos para financiar projetos públicos e privados que envolvem políticas de combate à violência e ao abandono de idosos no estado. Já Porto Alegre foi a primeira cidade brasileira a receber o título "Cidade Amiga do Idoso" pela Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com levantamento do IBGE, o RS é o quarto estado brasileiro em número absoluto de idosos, atrás de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Pessoas jurídicas podem contribuir com até 1% e pessoas físicas com até 6%.