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Transplantes de órgãos cresceram 24% na primeira metade de 2009
 
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28/09/2009

Transplantes de órgãos cresceram 24% na primeira metade de 2009

Campanhas aumentam número de transplantes no Brasil, diz conselheiro de associação

O conselheiro da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), José Medina Pestana, reconhece que o crescimento dos transplantes de órgãos no país é resultado das campanhas que vem sendo feitas pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Conselho Regional de Medicina, a Associação Brasileira de Transplantes e a Sociedade Brasileira de Mastologia. Segundo dados do Ministério da Saúde, os transplantes de órgãos cresceram 24% no primeiro semestre deste ano.

O médico no entanto ressalta que acontecimentos que despertam interesse da população também são importantes para esse crescimento. “São iniciativas importantes [as campanhas], mas o que desencadeou uma maior conscientização popular foi a tragédia que ocorreu em outubro do ano passado, em Santo André, no ABC Paulista, quando a adolescente Eloá Cristina Pimentel, depois de permanecer refém do namorado, na própria casa, acabou assassinada e a família decidiu pela doação dos órgãos dela”, disse o médico.

Para Medina, aquele caso dramático mostrado na televisão a semana inteira, seguido de explicações de como se pode ser um doador quando se tem diagnóstico de morte encefálica, foi extremamente pedagógico. Ele esclareceu que depois da divulgação houve um aumento, em média, de 60% do número de doações. “A repetição daquelas informações tiveram um caráter pedagógico excepcional” , enfatizou.

Medina reconhece que atualmente a principal dificuldade no crescimento do número de transplantes está associada à notificação dos potenciais doadores. “Quando tem um doador, que está num hospital, um médico precisa fazer o diagnóstico de morte cerebral e avisar imediatamente às centrais de captação de órgãos, mas nem sempre isso acontece”, explicou.

O representante da ABTO disse que quase todos os doadores de órgãos e tecidos tem morte precoce. “O que está sendo verificado nos países do primeiro mundo, vem também ocorrendo no Brasil, ou seja, a redução no número de mortes em função do desenvolvimento, o que resulta consequentemente no aumento da fila de transplantes. As ações tem sido tomadas, as adesões estão de acordo com o esperado por um programa com alta efetividade, como é o brasileiro”, disse.
 


Autor: Marcia Wonghon
Fonte: Agência Brasil

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