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28/09/2009

Sono na menopausa

A gabapentina melhora a qualidade do sono em mulheres com ondas de calor

Um novo trabalho sugere que os médicos podem querer testar o medicamento antiepiléptico gabapentina nas pacientes que experimentam ondas de calor, conforme passam pela menoupausa, para melhorar a qualidade de seu sono.

Em relação ao potencial do medicamento para ajudar essas mulheres a dormir, “este é um exemplo raro de um agente que pode ser mecanicamente dirigido, ao contrário dos hipnóticos verdadeiros que tendem a causar sonolência através de ações GABAérgicas e histaminérgicas, de uma forma inespecífica na população”, o Dr. Michael E. Yurcheshen da University of Rochester School of Medicine and Dentistry, em Nova York, contou à Reuters Health via e-mail.

O Dr. Yurcheschen e seus colaboradores publicaram anteriormente um ensaio randomizado no qual 59 mulheres na pós-menopausa, que experimentavam de 7 a 20 ondas de calor diárias, receberam gabapentina, 300 mg 3 vezes ao dia, ou placebo. Neste ensaio, a gabapentina foi efetiva no alívio das ondas de calor.

Para o trabalho atual, publicado no Journal of Women's Health, os pesquisadores analisaram os escores do Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) para as mulheres em seu estudo original.

Os escores globais do PSQI melhoraram significativamente na semana 4 no grupo da gabapentina, em comparação ao grupo placebo, reportam os autores. A melhoria, eles complementam, foi “sustentada”, com os efeitos tendendo a persistir após 12 semanas.

Além disso, o grupo da gabapentina apresentou melhorias significativas na qualidade do sono nas semanas 4 a 12 e na eficiência do sono na semana 4.

“A gabapentina já é utilizada na prática clínica para controlar as ondas de calor, e este efeito específico tem bons dados prospectivos para suportá-lo”, afirmou o Dr. Yurcheschen. “Embora as ondas de calor sejam apenas uma das razões pelas quais as mulheres na menopausa apresentem perturbações do sono, o controle deste sintoma vasomotor certamente pode resultar em menos despertares noturnos”.

“Temos um estudo prospectivo planejado para avaliar a gabapentina e seus compostos relacionados, para testar prospectivamente a melhoria do sono em uma população especificamente selecionada devido a queixas de sono e rastreada para comorbidades relacionadas a ele”, continuou o Dr. Yurcheshen. “O estudo planejado irá utilizar uma bateria de medidas de desfecho subjetivas e objetivas que serão úteis na detecção do efeito e, espera-se, na determinação dos mecanismos atrás dele”.


Autor: Megan Brooks
Fonte: Medcenter MeScape

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