O desemprego tem vários efeitos colaterais, um dos quais a perda do plano de saúde. Um exame mediu a extensão do sintoma: no Rio Grande do Sul, 28,8 mil contratos de assistência médica foram encerrados até dezembro, baixa de 1,1% no número total no início do ano anterior, conforme o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
Na Região Sul, os cortes atingiram 95,8 mil beneficiários (-1,4%). No Paraná, houve redução de 1,5%, mas a maior queda percentual ocorreu em Santa Catarina, de 1,7%. O IESS atribui o resultado à crise, já que os planos fornecidos por empresas a funcionários representam a maior parte dos contratos.
Em todo o país, 1,3 milhão de beneficiários perderam assistência médica. São Paulo, uma das referências para o gráfico acima, apresentou redução de 630,3 mil planos, o maior contingente entre os Estados.