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Pesquisa mostra que indivíduos com esquizofrenia podem envelhecer mais rápido
 
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11/04/2017

Pesquisa mostra que indivíduos com esquizofrenia podem envelhecer mais rápido

Estudo do HCPA comprovou que a evolução da doença colabora para o processo de envelhecimento precoce

Atingindo cerca de 1% da população, a esquizofrenia é uma doença mental crônica ainda pouco conhecida e sujeita a muita desinformação. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), ela está entre as dez principais causas de incapacitação em todo o mundo, principalmente por ser grave e acometer uma parcela significativa da população em idade produtiva. Além dos sintomas que afetam o comportamento e a capacidade para o trabalho, a esquizofrenia também é caracterizada por achados compatíveis com um processo de envelhecimento acelerado. Estima-se que a expectativa de vida nesta população seja de cerca de 20 anos a menos que a da população em geral. No entanto, sabe-se que o tratamento precoce e contínuo da esquizofrenia pode desacelerar esse processo de envelhecimento. Para isto, é muito importante que as famílias estejam atentas a possíveis sintomas, vençam o preconceito e estigma que cercam a doença e procurem ajuda especializada.

De forma inovadora, um estudo realizado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) mostrou que a evolução da esquizofrenia colabora para o processo de envelhecimento precoce. Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores avaliaram os achados biológicos, cerebrais e de testes cognitivos de 112 voluntários. O estudo reforça que o tratamento continuado, desde o início da doença, pode prevenir ou desacelerar a evolução para um processo demencial.

“Muitos problemas mentais passam despercebidos ou são estigmatizados pelas famílias. Como a esquizofrenia geralmente se manifesta na adolescência, as mudanças de comportamento podem parecer algo natural dessa fase da vida. Por isso é muito importante que a família esteja atenta a problemas escolares e de relacionamento ou a sintomas como delírios e alucinações. À medida que evolui, a doença se torna muito incapacitante e o tratamento, quando iniciado na adolescência, tem melhores resultados”, afirma Clarissa Severino Gama, professora do Serviço de Psiquiatria do Hospital de Clínicas.

De acordo com a pesquisadora, o manejo da esquizofrenia visa o controle dos sintomas e a reintegração do paciente na sociedade, já que a doença não tem cura.


Autor: Camila Schäfer
Fonte: HCPA

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