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Casa de Apoio Madre Ana completa um ano
 
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16/05/2017

Casa de Apoio Madre Ana completa um ano

Mais de 600 pessoas de todo o País, entre pacientes da Santa Casa de Misericórdia e familiares, já contaram com o acolhimento e auxílio oferecido no local

Inaugurada em maio de 2016, a residência, localizada no Centro da Capital gaúcha, antigamente abrigava um internato de freiras franciscanas. Com um novo propósito, serve de lar para familiares e pacientes que não possuem condições de se hospedar na região e estão em tratamento na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. A Casa de Apoio Madre Ana, ao completar um ano de um trabalho social sem precedentes, fez a diferença na vida de mais de 600 pessoas neste período, oriundas de 18 Estados brasileiros e do interior do Rio Grande do Sul.

A iniciativa foi fruto de uma ideia capitaneada pelo cirurgião cardiovascular e diretor-médico do Hospital São Francisco, Fernando Lucchese, que, ao presenciar a situação de muitos pacientes que recebia de fora de Porto Alegre e do Estado, percebeu a urgência de criar um espaço para recebê-los. “Hoje, pouquíssimos hospitais no Brasil realizam cirurgias cardíacas pediátricas e muitas crianças são enviadas aqui para a Santa Casa, por sermos um centro de referência. Esta é apenas uma das situações em que recebemos pacientes que vem de muito longe e não tinham onde permanecer durante o tratamento”, lembra Lucchese, que atualmente é presidente do Conselho Provedor da Casa de Apoio Madre Ana.

O prédio de quatro andares, doado pelas Irmãs Franciscanas, iniciou as operações com a mobília e estrutura já existentes e, aos poucos, busca as melhorias necessárias para qualificar e ampliar as condições locais. Aos hóspedes, se oferece cinco refeições diárias, material de higiene, roupa de cama e banho. Em contrapartida, cada um é responsável pela higienização do seu quarto e roupas individuais. A seleção de ocupantes do imóvel é feita a partir de critérios que priorizam o atendimento às famílias mais necessitadas, definidos pelo Serviço Social da Santa Casa, responsável pela gestão administrativa e operacional.

Mãe do pequeno Vinícius, de apenas seis meses, Luciane Souza, de 36 anos, veio de Fortaleza dos Valos (RS) e desde 23 de fevereiro está hospedada na Casa, junto com o marido, onde se revezam em acompanhar no hospital o tratamento da criança, que nasceu com uma cardiopatia congênita. “A Casa de Apoio significa tudo. Se não fosse esse lugar, o que seria da gente? Ficaríamos na rua, pois não temos condições de pagar um lugar para ficar. Aqui nós realmente recebemos apoio e tudo o que precisamos. Só temos que agradecer e pedir a Deus que esse lugar possa sempre acolher as pessoas que necessitam”, enaltece Luciane.

Esse espaço de suporte à Santa Casa recebe 70% de crianças e familiares em tratamento no Hospital da Criança Santo Antônio (HCSA) e os demais 30% são pacientes dos outros hospitais da instituição. Antes da Casa de Apoio, a situação era bem mais complicada para todos, que não tinham garantias de estadia em Porto Alegre. “Muitos de nossos pacientes não se encaixavam no perfil das casas de apoio existentes na Capital, fazendo com que eles dormissem na recepção da emergência, nos corredores e até no estacionamento do hospital, algo inaceitável e prejudicial para a recuperação ou andamento do tratamento que faziam”, relembra a gestora da Casa de Apoio Madre Ana e Serviço Social da Santa Casa, Adriane Barboza.

Outro exemplo que atualmente se encontra na Casa é o de Viviane Maria Soares, de 39 anos. Há três meses hospedada no local, ela acompanha a filha Ana Beatriz, de oito meses, que está na fila aguardando um doador renal. “Somos de Jaraguá do Sul (SC) e essa situação seria muito difícil para quem não têm parentes ou condições de ficar em Porto Alegre. Além disso, psicologicamente e fisicamente também é complicado suportar essa rotina de hospital e aqui nós temos todo o apoio, desde a alimentação e um lugar confortável para descansar, até ajuda psicológica e social. O convívio com outras pessoas passando por dificuldades faz com que um ajude o outro, com um olhar mais humano, sem enxergar apenas os nossos problemas”, destaca.

Atualmente, são necessários, em média, R$ 65 mil por mês para manter 30 hóspedes. O local se mantem exclusivamente com doações da comunidade, usadas para obter desde alimentos e produtos de higiene, até pagar as contas de água, luz e manutenção predial. A previsão é de que, com o tempo, outras 30 vagas possam ser abertas.

Comemoração

No dia 17 de maio, às 11h, ocorrerá a comemoração do primeiro ano da Casa de Apoio Madre Ana. O evento, com a presença de autoridades e parceiros, será realizado na Capela Sagrado Coração de Jesus (Rua Vigário José Inácio, 741 – Centro), que fica anexada à Casa, onde serão realizadas uma missa, a apresentação da Orquestra Jovem do Rio Grande do Sul e outras atividades.

Leilão do Bem

Em junho, no dia 13, às 19h, com o objetivo de arrecadar fundos para a Casa de Apoio Madre Ana, será realizado o Leilão do Bem. No átrio do Centro Histórico-Cultural Santa Casa, cerca de 40 obras doadas por artistas e pela Galeria de Artes Edelweiss, além de outros itens, serão leiloadas por Fábio Crespo, com toda a renda revertida para a Casa.

Como apoiar a Casa Madre Ana:

1. Através de Depósito Bancário
Banco Itaú
Agência: 5906
Conta: 17293-6
CNPJ: 92.815.000/0001-68

2. Boleto:
Contribuição de R$ 60,00 por mês pelo período de um ano.
Solicite envio do boleto para sua residência através do e-mail projetos@santacasa.tche.br.

3. Doação direta:
Tesouraria da Santa Casa, Rua Prof. Annes Dias, 295.
De segunda a quinta, das 9h às 11h e das 14h às 16h.
Sextas-feiras, das 9h às 12h e das 14h às 16h.


Autor: Tiago Vasques
Fonte: CDN

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