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Brasil ocupa a 8ª colocação no ranking mundial de fumantes
 
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31/05/2017

Brasil ocupa a 8ª colocação no ranking mundial de fumantes

Dia Mundial sem Tabaco chama atenção para os mitos e verdades sobre o vício

O percentual de pessoas que fumam no Brasil baixou de 29% para 12%, em 25 anos. Apesar da redução, o país ainda aparece na oitava posição no ranking mundial de fumantes. Os dados foram publicados, em abril deste ano, pela revista científica The Lancet, que também mostrou que cerca de 20 milhões de brasileiros são viciados em nicotina, sendo 7,1 milhões de mulheres e 11,1 milhões de homens. “O tabagismo é considerado a principal causa de morte evitável no mundo, já que pode ser responsável por casos de câncer, não só de pulmão, mas também no fígado intestino, pâncreas, cólon e vias aéreas, e problemas arteriais, responsáveis por causar infarto do coração e acidente vascular cerebral (AVC)”, alerta o médico Fernando Kubrusly, cirurgião cardíaco do Hospital VITA.

Os efeitos nocivos do fumo são causados por substâncias tóxicas como o alcatrão e a nicotina, que é absorvida pelo organismo, chegando rapidamente ao sistema nervoso central, onde age como estimulante. O cigarro tem mais de quatro mil elementos em sua composição, responsáveis por provocar alterações no sangue, bioquímicas e hormonais. Segundo Kubrusly, o dano causado pelo cigarro é instantâneo a partir do momento em que as substâncias começam a circular no sangue e ocasionam inflamação da camada interna das artérias, o que acelera o desenvolvimento de doenças, principalmente da chamada placa de colesterol ou doença aterosclerótica. “Se a pessoa tem predisposição ao colesterol alto, o cigarro vai acelerar esse processo causando dando ao coração, aumentando o risco de infarto do miocárdio, e no cérebro, o que dá origem ao acidente vascular encefálico (AVE)”, esclarece o cardiologista.

Parar de fumar - Para o médico, tudo começa com a tomada da decisão que desencadeia a procura por auxílio médico. O profissional receitará o apoio farmacológico e psicológico. “Atualmente já existem exames regulares e programas específicos para o abandono do tabagismo, uma vez que a dependência é orgânica e psíquica”, explica. Alguns medicamentos também auxiliam nesta caminhada e ajudam no controle da ansiedade. “O paciente deve mudar e evitar hábitos e costumes cotidianos que o estimulam a fumar”, ressalta Kubrusly.

Cigarro eletrônico - Não tem função terapêutica e seu uso não é uma forma eficaz de se livrar da dependência da nicotina, já que também possui substâncias nocivas à saúde. A procura pelo cigarro eletrônico aumentou devido às leis e medicas de combate ao fumo em ambientes fechados. “O problema é que para ser feito o vapor d’água é usado um álcool chamado propilenoglicol, substância que pode estar relacionada a complicações como irritação de traqueia” explica Kubrusly. Segundo ele, a substituição de um pelo outro não é indicada pelos médicos. Além disso, “quando o uso do cigarro eletrônico é interrompido, o paciente pode apresentar os mesmos sintomas da síndrome de abstinência provocados pela privação do cigarro convencional”, acrescenta.

Dicas para abandonar o tabagismo:

- Estar motivado a largar o hábito. Não adianta a família decidir se o paciente não estiver realmente determinado a parar de fumar;

- Diminuir gradativamente o número de cigarros;

- Evitar carregar o maço ou a carteira de cigarro;

- Elimine os cinzeiros de casa;

- Evitar substâncias que estimulam o fumo, tais como, café e bebidas alcoólicas;

- Informa ao seu círculo de amizade e familiares sobre sua decisão. Assim eles ajudarão no policiamento e controle. 


Autor: Cristina Sório
Fonte: Smartcom

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