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Pessoas entre 35 e 50 anos estão mais propensas a sofrer com dor nas costas
 
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11/07/2017

Pessoas entre 35 e 50 anos estão mais propensas a sofrer com dor nas costas

Cerca de 80% da população vai ter pelo menos um episódio de dor lombar aguda

“A dor muscular é mais comum em pessoas jovens e em atividade, na faixa etária dos 35 aos 50 anos”, aponta o médico ortopedista Alynson Larocca Kulcheski, especialista em coluna do Hospital VITA. Além disso, de acordo com ele, existem dores que podem se manifestar nos músculos, mas não serem de origem mecânica, isto é, pode existir uma patologia dentro de uma articulação ou na coluna, como uma hérnia de disco, a qual pode se revelar como uma dor muscular.
O especialista relata que vários fatores podem levar aos problemas da coluna. Herança dos pais e avós, má postura, sentar de maneira inadequada, carregar mochilas ou bolsas pesadas e a sobrecarga, que geralmente acontece quando a pessoa está iniciando uma atividade física e não está habituada àquela exigência do grupo muscular. A ocorrência é comum durante o primeiro mês da prática, mas se persistir após esse período e evoluir para uma dor aguda, ou seja, que faça com que o indivíduo tenha que parar o exercício, é preciso buscar ajuda de um especialista. Além disso, há os problemas degenerativos, que costumam aparecer mais tarde, por isso, a prevenção é o fator mais importante. “Desde a infância e adolescência a precaução é a melhor forma de evitar problemas futuros”, alerta o ortopedista.

A maioria das pessoas tem dores musculares, chamadas de benignas por não estarem associadas a doenças, causadas pelo excesso do uso da musculatura, estão relacionadas ao tipo de movimento que os indivíduos realizam. ”Muitas vezes, eles não estão habituados ou fazem uma sobrecarga daquele grupo muscular”, observa o médico. Ele conta também que no inverno é comum os indivíduos sentirem um pouco de dor muscular por ficarem mais contraídos, devido à baixa temperatura. Esse tipo de dor isolada é um evento esporádico, porém, quando isso se torna recorrente e sem associação a um esforço muito grande - como o início da prática de uma nova atividade física ou por se manter durante muito tempo em uma mesma posição - pode estar relacionado com uma patologia. “Quando essas dores se tornam frequentes ou começam a ter irradiações para outros locais, é importante investigar”, adverte Kulcheski.

O médico explica que a principal queixa da população é de dores na região lombar. “Cerca de 80% da população vai ter pelo menos um episódio de dor lombar aguda que necessite o auxílio de um médico ou que faça uso de medicamento para tratar esse problema. Não é aquela dor que vem e que passa, o paciente precisa ser medicado. Isso atinge uma grande parcela da população”, destaca. O ortopedista cita ainda que o problema só perde para as infeções das vias aéreas respiratórias - gripes e resfriados, que são a primeira causa de consultas médicas.

Cuidados

Ao se agachar para colocar um objeto no chão recomenda-se inclinar levemente a coluna para a frente, mantendo a mão que está livre apoiada no joelho da perna que estiver flexionada à frente. Os ombros devem estar para trás em relação ao joelho que estará dobrado. ”Nunca coloque qualquer objeto no chão inclinando a coluna em um ângulo de 90º, sem flexionar os joelhos para se abaixar”, destaca o ortopedista. Já quando for erguer peso, a dica é flexionar os joelhos e manter a coluna sempre reta. O peso deve ficar o mais próximo possível do tronco. Não se deve abaixar para pegar um objeto dobrando simplesmente a coluna, os joelhos devem ser flexionados sempre.

Além disso, ficar mais de duas ou três horas em uma mesma posição vai interferir nas dores, tanto da coluna como das articulações de quadril, é o caso de viagens muito prolongadas, quando a pessoa fica sob tensão e na mesma posição e traz uma dor muscular decorrente deste período em demasia.

Em relação aos colchões e travesseiros, não há estudos que comprovem a eficácia desses artifícios, o que mais vai trazer um alívio ou prevenir é uma boa noite de sono e ter um colchão e travesseiro com o qual a pessoa se adapte. Outra dica de prevenção do médico é praticar atividade física regularmente, mas de forma ponderada. Não iniciar de forma rigorosa sem antes estar adaptado a ela. O ideal é buscar uma orientação de um educador físico ou personal trainer e, antes de tudo, passar por uma avalição de um profissional de medicina esportiva ou um ortopedista. Os especialistas vão avaliar se há alguma deficiência ou risco daquele exercício gerar estresse ou impacto maior nas articulações, como a corrida, que pode afetar tornozelo, joelho e quadril, ou outras atividades que sobrecarreguem em demasia a coluna lombar, como agachamento e leg press. “Tomar alguns cuidados e buscar a orientação do ortopedista é sempre importante para o paciente que quer iniciar a atividade física sem ter dores que não sejam as habituais no começo de uma nova prática”, aconselha Kulcheski.

Tratamento de dor lombar

Na maioria das vezes, a terapia medicamentosa é realizada com analgésicos, durante os primeiros dias da crise mais aguda, e repouso, que não deve ultrapassar dois ou três dias, já que a inatividade absoluta e prolongada pode ser prejudicial à recuperação do paciente. Deve-se evitar também a atividade que causou a dor. “Geralmente os episódios são únicos, mas quando isso se torna recorrente, o que não é rotineiro, e o espaço de tempo entre as crises fica mais curto, é importante um exame de imagem e uma avalição clínica com um médico para excluir alguma patologia dentro daquele grupo muscular. Em alguns casos indica-se a reabilitação com o auxílio de fisioterapia”, acrescenta o médico.


Autor: Cristina Sório
Fonte: Smartcom

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