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Governo, empresas e funcionários precisam estar atentos aos altos números de acidentes de trabalho
 
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26/07/2017

Governo, empresas e funcionários precisam estar atentos aos altos números de acidentes de trabalho

Levantamentos mostram média de 700 mil acidentes por ano dentro das organizações brasileiras

Em 27 de julho, é comemorado o Dia Nacional da Prevenção de Acidentes do Trabalho. Porém, os dados sobre o assunto são preocupantes. Números do Ministério da Previdência Social alertam que, em 2016, ocorreram 612,6 mil acidentes desta natureza no Brasil, sendo que cerca de 2.500 terminaram em óbito do trabalhador. Segundo o médico do Trabalho e diretor de Patrimônio da Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), Dirceu Francisco de Araújo Rodrigues, as ocorrências são maiores do que os dados divulgados, pois alguns casos não entram nas pesquisas como acidentes de trabalho ou são ocultados pela não formalização da empresa.

- O número não traduz a realidade, lamentavelmente. Precisamos destacar que existem muitos casos que não são contabilizados como deveriam e acabam caindo no esquecimento. Para relatar um acidente de trabalho, o trabalhador precisa estar formalizado no emprego, mas sabemos que existem diversos funcionários em atividade e sem formalização no país. Então, o número de acidentados é ainda maior e mais preocupante – salienta Rodrigues.

Um estudo da Previdência Social evidencia que foram registrados mais de cinco milhões de casos entre 2007 e 2013. O psiquiatra, médico do trabalho e diretor Administrativo da AMRIGS, Arthur da Motta Lima Netto, alerta que a prevenção é essencial para quaisquer planos de ações que sejam pensados para combater o problema.

- Existem alguns níveis que devem ser observados. O primeiro, e mais importante de todos, é a prevenção. É preciso promover a saúde em geral e, nesse caso mais especificamente, a saúde do trabalhador, com palestras e divulgações internas nas empresas. O segundo nível é a proteção, com orientações de profissionais treinados para o uso de equipamentos individuais, mas também buscando soluções de problemas recorrentes dentro das organizações. O terceiro passo é o diagnóstico, para analisar e perceber como ocorrem os acidentes. Depois, a quarta atitude é o tratamento das pessoas que estejam na linha de risco para os acidentes. O último nível é a reabilitação do colaborador – explica Lima Netto.

O Brasil é o 4° país no mundo com mais incidências de acidentes de trabalho, atrás apenas da China, da Índia e da Indonésia.


Autor: Mariana da Rosa
Fonte: Play Press

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