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Doença pulmonar obstrutiva crônica é uma das principais causas de internação de idosos no inverno
 
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31/07/2017

Doença pulmonar obstrutiva crônica é uma das principais causas de internação de idosos no inverno

Aumento da longevidade e o número expressivo de fumantes no Brasil fazem com que a DPOC figure entre as cinco enfermidades mais presentes no Brasil

A DPOC é uma das principais causas de internação de adultos maduros e idosos, principalmente no inverno. A enfermidade é comum no Brasil, afetando cerca de 15 a 20% dos fumantes adultos. Além de queixas respiratórias crônicas, como falta de ar associada a esforços físicos, chiado no peito, tosse e catarro, podem ocorrer crises agudas, chamadas de exacerbações da doença.

Nos meses mais frios, as emergências de hospitais e unidades de pronto atendimento ficam lotadas de pacientes que sentem no corpo o reflexo das baixas temperaturas e a piora de suas doenças crônicas. No Hospital Universitário de Canoas, assim como no Pronto Socorro e nas UPAs, unidades de saúde administradas pelo Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública (GAMP), essa realidade não é diferente.

Entre os que mais buscam atendimentos estão os idosos, que sofrem, principalmente com a DPOC, insuficiência cardíaca, infarto, derrame, diabetes e câncer. A DPOC inclui a bronquite crônica e o enfisema, que causam danos nos pulmões. Segundo pesquisas, o aumento da longevidade e o número expressivo de fumantes no Brasil fazem com que a DPOC figure entre as cinco enfermidades mais presentes no país, acima dos 40 anos de idade.

Geralmente, o primeiro sintoma percebido pelos pacientes portadores de DPOC - nem sempre precoce - é a falta de ar associada a esforços físicos que podem ir desde subir escadas, andar rápido ou fazer algum tipo de exercício físico como esporte ou atividade sexual.

No entanto, esse é só o começo de um processo que pode evoluir rapidamente. "Sem os cuidados necessários, essa falta de ar se torna mais intensa e provocada por esforços cada vez menores, podendo chegar a um ponto onde, mesmo em repouso, ela se manifesta no doente", afirma o Dr. Roberto Guidotti Tonietto, do Hospital Universitário.

Segundo o médico, o encurtamento da respiração e a tosse produtiva (com muco ou expectoração proveniente dos pulmões ou garganta) também são sintomas presentes na DPOC.

Para apontar o diagnóstico, os médicos precisam se basear no histórico do paciente. No entanto, como os sintomas podem não indicar a extensão do dano respiratório ao idoso, é fundamental que ele seja submetido a um exame denominado espirometria, que avalia capacidade ventilatória pulmonar do doente.

DOENÇA É COMUM EM FUMANTES

A DPOC está intimamente ligada a pacientes fumantes. Por isso, a recomendação é que toda pessoa que fuma há mais de 10 ou 20 anos consulte seu médico para ser ouvido, examinado e se houver necessidade, ter exames auxiliares solicitados.

De acordo com o Dr. Tonietto, para que o tratamento da doença tenha sucesso, largar o cigarro ou outras fumaças tóxicas é prioridade, assim como seguir as recomendações estabelecidas pelo médico, que podem incluir remédios principalmente de uso inalatório e vacinas de proteção de infecções.

Dicas:

* Evite fumar ou conviver próximo a fumaças. Dependendo de quanto os pulmões estejam afetados, parar de fumar pode reduzir, ou mesmo eliminar, os sintomas da bronquite e impedir a progressão do enfisema, embora geralmente não reverta o processo já instalado.

* Os portadores de DPOC devem receber vacina contra a gripe e contra o pneumococo - germe de pneumonia e outras infecções graves - para evitar que a concomitância de processos infecciosos agrave o quadro respiratório. 


Autor: Redação
Fonte: Camejo

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