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É preciso falar sobre cuidados paliativos
 
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21/08/2017

É preciso falar sobre cuidados paliativos

Profissionais defendem que a assistência deve iniciar já no diagnóstico

Quando se fala em cuidados paliativos, a tendência das pessoas é de pensar que eles iniciam quando um paciente está em estado terminal - ou “desacreditado”, na linguagem mais coloquial. No entanto, embora este seja o cenário mais comum, um movimento que vem crescendo mundialmente e que os profissionais do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) acompanham é o de pensar os cuidados paliativos para além disso. “Se uma criança é diagnosticada com uma doença crônica ou genética, por exemplo, que vai limitar seu tempo de vida e causar sofrimento a ela e seus familiares, por que já não iniciar antecipadamente uma assistência que ofereça mais qualidade de vida? Precisamos mudar a ideia de que os cuidados paliativos iniciam só na terminalidade”, reflete Lucia Miranda Moreira dos Santos, coordenadora do Programa de Cuidados Paliativos do HCPA.

Defendendo uma abordagem multiprofissional, a médica explica que a essência desse tipo de abordagem é permitir que o paciente e seus familiares possam viver da melhor maneira possível o tempo que lhes resta. “Fala-se muito pouco em cuidados paliativos durante a formação médica. Somos treinados para tratar, para curar, quando deveríamos pensar também em tratamentos que oferecem mais qualidade de vida para pacientes que não podem ser curados”, defende.

Pioneiro em cuidados paliativos no Rio Grande do Sul e no país, o Clínicas vai organizar, nos dias 25 e 26 de agosto, o IV Seminário de Cuidados Paliativos, juntamente com a II Jornada Porto-alegrense de Cuidados Paliativos. O evento, que acontecerá no Auditório José Baldi, abordará assuntos como a desospitalização, interação com a Rede de Saúde, Cuidados Paliativos na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), entre outros.

Uma das convidadas especiais do seminário é a geriatra e doutora em Bioética, Claudia Burlá, uma das referências na área, que traduziu o jogo Go Wish® (Cartas na Mesa), um importante instrumento para a equipe e para a família, pois estabelece um diálogo para que todos conheçam os desejos do paciente.

Para a comunidade leiga também haverá espaço de discussão e troca de conhecimentos. Será no dia 26 às 16h. Nessa atividade não é necessário fazer inscrição, mas as vagas são limitadas e por ordem de chegada.

Para fazer a inscrição no evento completo, basta acessar o site www.fundacaomedicars.org.br. Mais informações podem ser obtidas no fone (51) 3359.8090.


Autor: Camila Schäfer
Fonte: HCPA

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