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Infecção por HIV cresce no Brasil: como isso afeta a fertilidade?
 
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23/08/2017

Infecção por HIV cresce no Brasil: como isso afeta a fertilidade?

Brasileiros entre 35 e 39 anos lideram taxa de contaminação, que pode reduzir as chances de seu portador ter filhos

Segundo a Unaids, Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS, os casos de infecção por HIV cresceram 3% no Brasil desde 2010. Além disso, de acordo com o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, houve um aumento na taxa de infectados nas faixas de 15 a 19 anos e de 20 a 24 anos entre 2006 e 2015. Apesar da queda de 7,5% nos últimos dez anos em pessoas entre 35 e 39 anos, estas ainda lideram a pesquisa, com taxa de 58,3 contaminados para cada 100 mil habitantes.

Além dos desdobramentos do vírus HIV no sistema imunológico dos pacientes em que ele se manifesta, a infecção pode comprometer a fertilidade de seu portador. Aliado a isso, as mulheres sofrem com o declínio natural da fertilidade a partir dos 35 anos de idade, devido a uma diminuição da quantidade e da qualidade dos óvulos. E a faixa populacional dos 35 a 39 anos é a que mais concentra brasileiros contaminados.

Felizmente portadores do vírus podem ter filhos de uma maneira segura, sem infectá-los ou infectar sua parceira, por meio de uma técnica já conhecida da medicina reprodutiva: a lavagem seminal, quando o caso é masculino.

"Com o método, doenças virais como o próprio HIV não são transmitidas. A lavagem seminal centrifuga e filtra o sêmen, isola os espermatozoides do restante do líquido seminal, onde normalmente se encontram os vírus. Assim, os gametas sadios podem ser usados em procedimentos de reprodução assistida sem risco de contaminação", explica Mauricio Chehin, médico especialista em reprodução humana da Huntington Medicina Reprodutiva.

A técnica já está estabelecida há 15 anos, mas poucos sabem de sua existência e até se surpreendem com a possibilidade. É uma oportunidade aos casais que têm o sonho de construir uma família saudável.

No caso de a mulher estar infectada, há possibilidades de tratamento, mas os cuidados são maiores, para evitar a transmissão vertical, ou seja, da mãe para o feto. Para isso, a inseminação intrauterina eliminaria o potencial de transmissão do vírus ao parceiro. Atualmente, recomenda-se o uso de drogas antirretrovirais pela gestante para se conseguir uma supressão viral máxima e reduzir o risco de transmissão para o feto para menos de 1%.

Quando ambos estão infectados e a carga viral positiva for baixa nos dois, exames complementares são realizados e, ainda assim, as técnicas de reprodução assistida serão necessárias, pois existem diferentes subtipos de vírus HIV. A troca de vírus entre os parceiros pode prejudicar o tratamento da doença. É importante ressaltar que, enquanto a quantidade de vírus não for reduzida com os medicamentos disponíveis e a imunidade do indivíduo afetado não for recuperada, as técnicas de reprodução assistida são contraindicadas por existir risco de contaminação e descontrole da doença.

Sobre a Huntington Medicina Reprodutiva

A Huntington Medicina Reprodutiva é o maior grupo de reprodução assistida do Brasil e da América Latina. Referência em atendimento, pesquisa, prevenção e tratamento da infertilidade, a Huntington conta com médicos especialistas em reprodução assistida vinculados a instituições de ensino e pesquisa no Brasil, Estados Unidos e Europa. Sob a direção dos Drs. Paulo Serafini e Eduardo Motta, renomados especialistas na área, o grupo é referência em tratamentos para fertilidade, oferecendo uma medicina ética, transparente e de qualidade. Com localizações estratégicas, as unidades de atendimento do grupo estão em São Paulo e Campinas, oferecendo ao paciente instalação com os mais avançados recursos e excelente infraestrutura que garantem segurança e eficiência em todos os procedimentos realizados.


Autor: Marcela Braz
Fonte: A4&Holofote

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