A Biópsia Líquida EGFR, que acaba de entrar em rotina no Weinmann, é o método capaz de fazer a leitura da alteração genética causadora da neoplasia, conhecida como ‘Câncer de Pulmão Não Pequenas Células’ (CPNPC), comum em até 60% dos casos. A partir de uma coleta de sangue convencional é possível detectar os padrões de mutações genéticas relacionadas ao câncer de pulmão, caracterizado pelo gene EGFR.
O teste minimamente invasivo, indicado para monitorar a resposta ao tratamento e progressão da doença, é uma alternativa à biópsia tradicional, realizada a partir da análise de tecidos ou amostras da lesão, e que, dependendo do tamanho e localização, pode representar dificuldade para a coleta e desconforto para o paciente.
Por ser de fácil realização, o exame pode ser repetido sistematicamente ao permitir que o cliente faça o acompanhamento contínuo ao longo do tratamento. Além disso, é possível realizar ajustes na terapia antes mesmo da detecção de progressão ou recidiva do tumor.
A biópsia líquida identifica no plasma do paciente o DNA tumorial circulante, que carrega as mesmas informações genéticas do próprio câncer. Como se trata de uma combinação de DNA que provém potencialmente de lesões em múltiplos locais, o método proporciona uma amostra genômica mais representativa do câncer em relação ao resultado obtido por meio da biópsia tradicional.
O exame é realizado pelo Weinmann em parceria com o laboratório norte-americano Digital Droplet PCR. O resultado é liberado em até 25 dias.