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Processo de rastreabilidade atenua o impacto negativo da operação “Carne fraca”
 
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11/03/2018

Processo de rastreabilidade atenua o impacto negativo da operação “Carne fraca”

Para pecuaristas, frigoríficos e exportadores

Fornecer informações precisas dos produtos e provar que podem ser rastreados confere confiabilidade às marcas da indústria alimentícia 

São Paulo, 09 de março de 2018 – Informações imprecisas sobre a procedência de um produto alimentício abalam a confiança do consumidor e, sobretudo, da cadeia de abastecimento à qual ele pertence. No caso da operação “Carne fraca”, deflagrada na semana passada pela Polícia Federal, o impacto negativo sobre as marcas dos frigoríficos pode causar grande prejuízo à economia dessas empresas. Além do consumidor brasileiro, os importadores da carne nacional já manifestaram pedidos de justificativas. O prejuízo deve ser incalculável. 

As empresas envolvidas na investigação podem se defender das acusações de adulteração de produtos se tiverem como demonstrar seus processos de rastreabilidade. No caso de alimentos, o conceito de rastreabilidade pode ser uma oportunidade para aprimorar os processos produtivos e conferir um diferencial competitivo à marca. A Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil tem como um de seus principais objetivos orientar produtores e indústria quanto à responsabilidade e qualidade de seus produtos. 

Rastreabilidade de alimentos permite ao consumidor saber a origem e toda a trajetória percorrida pelo produto que consome, o que lhe confere segurança. Fornecedores e fabricantes, por consequência, podem oferecer um produto mais confiável e em concordância com padrões mais exigentes de qualidade. Investir em sistemas que tornem possível a visibilidade do produto de ponta a ponta na cadeia de suprimentos permite a identificação padronizada do produto. De acordo com Nilson Gasconi, assessor de negócios da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, “o Padrão Global de Rastreabilidade (GTS, na sigla em inglês), é a premissa para que empresas acompanhem a trajetória e a exata localização de seus itens a qualquer momento em uma escala global – indiferentemente de quantas empresas estejam envolvidas ou de quantas fronteiras sejam cruzadas até chegar ao cliente final”. 

O GTS é formado por critérios que registram o passo a passo de cada etapa da cadeia produtiva, permitindo que a informação percorra o caminho para frente ou para trás na cadeia de abastecimento até que seja identificada a origem de um problema. É assim que um recall se torna eficiente e rápido, como deve ser no momento de detecção de contaminações. Sistemas como o Padrão Global de Rastreabilidade GS1 possibilitam fazer esse acompanhamento e reassegurar aos consumidores que os produtos respeitam completamente seus desejos. Os padrões GS1 como, por exemplo, o código de barras, as etiquetas inteligentes (EPC/RFID) e os códigos bidimensionais propiciam a rastreabilidade e podem armazenar informações adicionais de um produto como data de produção, data de validade, número de lote etc. 

Adotar um padrão usado por mais de 800 empresas da Ásia, Europa e Américas representa um avanço mercadológico e de reputação à sua marca. A padronização de dados dos bens alimentares na cadeia de suprimentos se torna cada vez mais necessária. “O Brasil não pode perder mais tempo; é preciso investir na rastreabilidade, pois o mais importante é estar preparado para enfrentar e resolver eventualidades”, enfatiza Gasconi 

Padrão Global de Rastreabilidade GS1 – Trata-se de um padrão empresarial desenvolvido dentro do Processo de Gerenciamento de Padrões Globais GS1 (GSMP), uma comunidade de mais de 800 empresas da Ásia, Europa e Américas que representa varejistas, fornecedores, indústrias, organizações membros da GS1 e provedores de soluções de todos os setores da economia. O Padrão Global de Rastreabilidade GS1 não compete com outros padrões internacionais como os da ISO, Global Food Safety Initiative (GFSI) do CIES, Global Food Standard do British Retail Consortium (BRC), Food Marketing Institute, Global GAP, ou demais certificações para alimentos “orgânicos”. De fato, a GS1 auxilia empresas e organizações a atenderem as exigências desses tipos de requisitos, pelo fornecimento de ferramentas – e esclarecimentos de como aplicá-las – para atingir os tão procurados níveis de rastreabilidade.

Sobre a Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil

A Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, é uma organização multissetorial sem fins lucrativos que representa nacionalmente a GS1 Global. Em todo o mundo, a GS1 é responsável pelo padrão global de identificação de produtos e serviços (Código de Barras e EPC/RFID) e comunicação (EDI e GDSN) na cadeia de suprimentos. Além de estabelecer padrões de identificação de produtos e comunicação, a associação oferece serviços e soluções para as áreas de varejo, saúde, transporte e logística. A organização brasileira tem 58 mil associados. Mais informações em www.gs1br.org


Autor: Cristine Pires
Fonte: Imprensa GS1

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