O Rio Grande do Sul tem forte tradição agrícola e é reconhecido como líder nas produções de arroz, soja e milho. Neste contexto, produtores rurais gaúchos utilizam maquinário agrícola em larga escala e, por consequência, estão mais expostos aos riscos de acidentes envolvendo a rede elétrica. Os trabalhadores rurais devem ter atenção redobrada ao manusear e dirigir equipamentos e veículos para colheita, transporte e beneficiamento dos grãos, uma vez que esses implementos tem dimensões diferenciadas e seu emprego necessitada de técnica e treinamento. Tendo como um dos seus maiores valores a preocupação com a segurança da população, a RGE e a RGE Sul, distribuidoras do Grupo CPFL Energia, alertam produtores e trabalhadores sobre os riscos da atividade e compartilham dez dicas que ajudam a prevenir os acidentes. 

Pouco planejamento, falta de atenção e imprudência estão entre as principais causas do número elevado de acidentes fatais em áreas rurais. Dados da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel) mostram que a segurança com o convívio com a rede elétrica em áreas rurais é um tema que preocupa as distribuidoras de energia elétrica e a sociedade em geral. Segundo a associação, em 2017, foram registradas 50 ocorrências fatais com trabalhadores agrícolas em todo o País, de um total de 672 acidentes fatais contabilizados no período.

 As estatísticas da Abracopel também apontam que é recorrente o caso de agricultores sofrendo acidentes no manuseio, instalação e conserto de bombas de poço e sucção em áreas rurais. Muitos desses acidentes também acabam sendo fatais. Nos 679 municípios da área de concessão do Grupo CPFL, as distribuidoras registraram seis acidentes em áreas rurais. Deste número, quatro foram fatais e aconteceram nas cidades de Liberato Salzano (RS), Caxias do Sul (RS), Jaú (SP), e Marília (SP). Em 2018, apenas no primeiro trimestre do ano, já foram contabilizados três acidentes, todos fatais, nos municípios de Maçambará (RS), Ituverava (SP) e Mococa (SP). 

Respeitar as faixas de servidão e segurança de linhas de transmissão e distribuição, evitar o plantio nestas áreas e fazer a vistoria prévia, verificando a localização da rede e a sua altura são pequenas ações que podem salvar vidas no campo. Confira as dez dicas da RGE e RGE Sul para evitar os acidentes durante os períodos de colheita: 

1. Antes de iniciar os trabalhos com máquinas agrícolas, faça um reconhecimento do local, planeje os trabalhos a serem executados e observe com atenção se a altura e largura da máquina ou equipamento possuem distância segura da rede elétrica.

2. Caso os fios da rede elétrica estejam próximos, não se aproxime ou toque neles.

3. Ao manusear as máquinas agrícolas, evite manusear os equipamentos agrícolas próximos dos estais (cabos de aço que prendem os postes da rede elétrica ao chão).

4. Ao manobrar veículos ou equipamentos e realizar operações de carga e descarga de caminhões, mantenha a distância mínima de cinco metros de qualquer tipo de estrutura elétrica.

5. Caso o veículo venha a encostar na rede elétrica, o motorista jamais deve tentar sair do maquinário, evitando assim um possível choque elétrico. Neste caso, deve-se chamar a RGE ou a RGE Sul, que desligará o fornecimento antes de resgatar o condutor.

6. Participe, incentive seus colegas a se informarem mais sobre a rede elétrica. Para mais informações, entre em contato pelo e-mail chegadechoque@cpfl.com.br

7. Cuidado para não encostar na rede quando subir em uma árvore para colher frutas ou para fazer uma poda. Esse cuidado também vale para equipamentos de irrigação. Não deixe o jato de água dos irrigadores atingir os fios elétricos.

8. Mantenha distância da rede elétrica ao manobrar pulverizadores, colheitadeiras e outros equipamentos. Não estacionar o maquinário agrícola, tratores e caminhões embaixo da rede elétrica.

9. Nunca se aproxime ou toque em cabos elétricos caídos no chão. Atenção com cabos de sustentação que seguram os postes no lugar. Se forem rompidos podem danificar a rede e causar outros acidentes. Se encontrar um fio elétrico caído, o mais adequado é sinalizar a área para que ninguém se aproxime e avisar a concessionária.

10. Fazer queimadas perto das linhas de transmissão ou de distribuição pode danificar as estruturas, causando a queda dos postes e torres, provocar curto-circuito, rompimento de cabos e interromper o fornecimento de energia para regiões, ou até cidades inteiras, além de colocar em risco as pessoas.

Saiba mais

A RGE (www.rge-rs.com.br) e a RGE Sul (www.rgesul.com.br) oferecem vários serviços online. Conheça os sites ou baixe o aplicativo da CPFL Energia: 

Acesse https://bit.ly/2hHQZOO
Android: http://bit.ly/AppCPFLAndroid
iOS: http://bit.ly/AppCPFLiOS 

Sobre a RGE 

A Rio Grande Energia (RGE) é a distribuidora de energia elétrica da região norte-nordeste do Estado do Rio Grande do Sul. Originada do modelo de concessão pública para distribuição de energia elétrica em 21 de outubro de 1997, a empresa atende 255 municípios gaúchos, o que representa 54% do total de municípios do Estado. 

A área de cobertura da RGE divide-se em duas grandes regionais: a Centro, com sede em Passo Fundo, e a Leste, com sede em Caxias do Sul. São 90.718 km² - 34% do território do Estado. Agrupadas, essas regiões apresentam um dos melhores índices sociais e econômicos do Brasil e também são as responsáveis pelo maior polo agrícola, pecuário, industrial e turístico do estado. 

A RGE se orienta pela Gestão de Qualidade para atingir, cada vez mais, altos níveis de eficiência para seus consumidores sendo parceira dos municípios gaúchos no desenvolvimento econômico do RS dentro de sua área de concessão. Desde 2006 a RGE passou a fazer parte integralmente do grupo CPFL Energia, o maior grupo privado do setor elétrico brasileiro. 

Sobre a RGE Sul

A RGE Sul Distribuidora de Energia S/A é uma das distribuidoras de energia elétrica do Grupo CPFL Energia no Rio Grande do Sul e tem atuação nas Regiões Metropolitana, Vales, Central e Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. A concessionária atende a 1,3 milhão de clientes em 118 municípios gaúchos, tem 100 mil Km² de área de abrangência e 65 mil Km de rede de distribuição. A base de suas operações fica em São Leopoldo. 

Sobre a CPFL Energia

A CPFL Energia, há 105 anos no setor elétrico, atua nos segmentos de distribuição, geração, comercialização e serviços. Desde janeiro de 2017, o Grupo faz parte da State Grid, estatal chinesa que é a segunda maior organização empresarial do mundo e a maior companhia de energia elétrica, atendendo 88% do território chinês e com operações na Itália, Austrália, Portugal, Filipinas e Hong Kong. 

Com 14,3% de participação, a CPFL Energia é líder no mercado de distribuição, totalizando mais de 9,1 milhões de clientes em 679 cidades, entre os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná. Na comercialização, é uma das líderes no mercado livre, com participação de mercado de 14,1% na venda para consumidores finais. É líder na comercialização de energia incentivada para clientes livres entre as comercializadoras. 

Na geração, é a terceira maior agente privada do País, com um portfólio baseado em fontes limpas e renováveis, como grandes hidrelétricas, usinas eólicas, térmicas a biomassa, Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) e usina solar. Considerando a participação acionária na CPFL Renováveis, maior empresa de geração da América Latina a partir de fontes alternativas de energia, a capacidade instalada do Grupo CPFL alcançou 3.258 MW, no final do primeiro trimestre de 2017. 

A CPFL Energia possui ações listadas no Novo Mercado da BM&FBovespa e ADR Nível III na NYSE, além de participar do Índice Dow Jones Sustainability Index Emerging Markets. Pelo 12º. ano consecutivo, as ações da companhia integram a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa. O Grupo também ocupa posição de destaque em arte e cultura, entre os maiores investidores brasileiros, por meio do Instituto CPFL. ​