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Aproximadamente metade da população mundial é afetada pela gastrite
 
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31/07/2018

Aproximadamente metade da população mundial é afetada pela gastrite

Especialista do Hospital Universitário de Canoas explica que a doença é causada pela bactéria Helicobacter pylori, localizada no revestimento do estômago

A gastrite é um mal comumente causado pela bactéria Helicobacter pylori e pode se manifestar no organismo de diversas formas, porém a maioria dos pacientes infectados não apresenta sintomas. Segundo o gastroenterologista Eduardo Wink, médico do Hospital Universitário de Canoas, administrado pelo Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública (GAMP), em torno de 50% da população mundial é infectada por ela.

O médico esclarece que dependendo da parte do estômago afetada há aumento da produção de secreção ácida, que pode levar à formação de úlceras. Além disso, a bactéria é capaz de modificar o tecido do estômago, o que, em alguns casos, pode desencadear a formação de câncer. “Toda essa situação pode ser evitada quando ocorre a erradicação da Helicobacter pylori, mas nem todos pacientes necessitam deste tratamento”, explica.

A gastrite também pode surgir por uso de anti-inflamatórios não esteroides, alcoolismo, tabagismo, doenças autoimunes, uso de drogas, entre outros. “O paciente portador do Helicobacter pylori, em uso conjunto de anti-inflamatórios, tem risco muito mais elevado de desenvolver úlceras”, diz o especialista.

Wink salienta que a gastrite muitas vezes não gera sintoma algum. “Os sintomas que as pessoas associam à gastrite, na verdade chamamos de dispepsia, que é a sensação de desconforto digestivo que ocorre após as refeições. Nem toda a dispepsia é gastrite, assim como nem toda a gastrite causa dispepsia”, explica.

Os sintomas da dispepsia são dor no estômago, plenitude pós alimentar e saciedade precoce. Podem estar associados náuseas e vômitos. Alguns sintomas são semelhantes ao da gastroenterite aguda infecciosa, que geralmente é causada por vírus e outras bactérias, porém esta se manifesta de forma aguda e com diarreia.

A orientação é procurar um especialista no sistema digestivo, pois somente ele poderá orientar qual o medicamento e a dosagem correta, bem como a duração do tratamento. “É importante nunca se automedicar, pois em determinadas situações o tratamento pode mascarar o verdadeiro problema. Além disso, cuidar da alimentação e do consumo de bebidas é fundamental para ajudar na recuperação”, finaliza Wink.


Autor: Valeria Pereira
Fonte: Camejo

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