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Congelamento de óvulos é alternativa para uma gravidez tardia
 
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31/07/2018

Congelamento de óvulos é alternativa para uma gravidez tardia

Técnica é a mais eficaz para a mulher que pensa em adiar a maternidade

Uma das principais causas da infertilidade feminina está relacionada ao envelhecimento dos óvulos. A gravidez tardia tornou-se uma realidade e acompanha uma tendência comportamental e cultural entre as mulheres de todas as classes sociais no mundo. O adiamento da gestação está relacionado a fatores como priorizar o crescimento profissional, a necessidade de tratamentos de saúde ou, até mesmo, a espera pela pessoa ideal. O que muitas mulheres não sabem é que, após os 35 anos, a quantidade e a qualidade dos óvulos diminuem, reduzindo assim as chances de uma gravidez natural. 

De acordo com a Dra. Thais Domingues, médica especialista em reprodução humana da Huntington Medicina Reprodutiva, um feto do sexo feminino tem em torno de cinco milhões de óvulos ainda no útero da mãe. Ao nascer, esse número cai para aproximadamente dois milhões e, após a primeira menstruação, a quantidade reduz para 300 mil. Por volta dos 40 anos, a mulher já gastou cerca de 75% de sua reserva. “É uma questão biológica e muitas pacientes desconhecem essa realidade e acreditam que não terão dificuldade para engravidar quando assim decidirem. Além disso, não imaginam que os riscos de abortos e malformações sobem consideravelmente com o avanço da idade”, explica. 

Ainda segundo a especialista, entre os 20 e 30 anos, a mulher está em seu ápice fértil. Nessa idade, apenas 3,5% delas apresentam problemas de infertilidade. Contudo, após os 35 anos a fertilidade já começa a reduzir drasticamente, chegando à realidade de que após os 40 anos mais de 40% das mulheres precisarão de tratamento. 

Congelamento de óvulos 

Para as mulheres que não abrem mão de adiar a gravidez, uma possibilidade segura de preservar a fertilidade é o congelamento de óvulos. Conforme explica a Dra. Thais, é possível coletar o gameta feminino ainda saudável e usá-lo quando a mulher decidir que é o melhor momento para engravidar. Isso porque, se ela congelar os óvulos até os 35 anos, mesmo que venha a descongelá-los e tentar engravidar aos 40, a chance de concepção é a mesma de quando os congelou. “O congelamento mantém as chances de gravidez entre 50% e 60% por tentativa, em detrimento dos 25% relativos à gravidez de uma mulher de 40 anos ao se submeter a tratamento de fertilização in vitro sem congelamento de óvulos”, ressalta a médica. 

É possível também congelar óvulos após os 40 anos e, apesar das chances serem menores, elas ainda existem, sendo uma alternativa para mulheres que não puderam fazer este procedimento antes. Embora o congelamento seja uma opção, a ferramenta não garante uma futura gestação, assim como qualquer tratamento na área de reprodução humana.

O congelamento de óvulos também é indicado para mulheres ainda jovens que apresentam alguma patologia clínica (doença), que causará uma diminuição da reserva ovariana de forma mais rápida. Por exemplo, o tratamento de alguns tipos de cânceres, ou até mesmo alterações genéticas e autoimunes. 

Apesar de o tempo se mostrar implacável com relação à fertilidade feminina, a especialista da Huntington destaca que é possível se preparar fisicamente e psicologicamente para conseguir engravidar com mais idade. “Algumas ações simples podem ser importantes para a conservação dos óvulos das mulheres, como visitar um ginecologista periodicamente, ter uma alimentação balanceada, praticar exercícios físicos, evitar fumar, consumir bebidas alcoólicas, anabolizantes e outras drogas que afetam a qualidade dos óvulos”, finaliza. 


Autor: Mariana Rocha
Fonte: A4&Holofote

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