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Exames passam a ser feitos com níveis mais baixos de radiação
 
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06/10/2018

Exames passam a ser feitos com níveis mais baixos de radiação

Hospital Moinhos de Vento apresentou tomógrafo de última geração

Um evento científico foi realizado para a apresentação do tomógrafo de última geração do Hospital Moinhos de Vento. Profissionais da área da saúde acompanharam a apresentação na noite da terça (3/10) no Anfiteatro Schwester Hilda Sturm.

Antes das palestras, o superintendente executivo, Mohamed Parrini, disse que a entrada em operação do equipamento é motivo de orgulho e parabenizou o envolvimento de diferentes equipes nesta conquista que coloca o Hospital Moinhos de Vento no protagonismo nacional.

– Estamos no meio de um ciclo de transformação. Somos um centro privado de excelência não apenas tecnológica, mas também de profissionais. Aliado a isso, temos desenvolvimento de pesquisas – disse Mohamed.

O tomógrafo Somatom Drive Dual Source 256 Detectores, fabricado pela Siemens, é um investimento de R$ 6,5 milhões.

Em seguida, o superintendente Médico, Luiz Antonio Nasi, pontuou as qualidades técnicas do equipamento, como a redução na radiação emitida sobre o paciente.

– Não sabemos a quantos exames uma pessoa irá se submeter ao longo da vida, então é importante reduzir a radiação – acrescentou.

Ao falar na abertura do evento, o médico Felipe Victora Wagner, chefe do Serviço de Radiologia, agradeceu a todos envolvidos no processo de aquisição, entre os quais a Superintendência e a equipe da Radiologia:

– Temos qualidade técnica para garantirmos atendimento de excelência – afirmou.

Na primeira palestra, o médico Paulo Schwartzman, coordenador do Núcleo de Imagem Cardíaca do Serviço de Radiologia do Hospital Moinhos de Vento, fez um histórico do avanço na tecnologia na área. Disse que aumentou muito, ao longo dos anos, a quantidade de radiação absorvida pela população. Em 1980, 11% da radiação recebida por uma pessoa vinha da área médica. Duas décadas depois, chegava a 50%. Por isso a importância da redução desses níveis.

– Num aparelho dupla-fonte com múltiplos detectores, como este novo tomógrafo, a radiação é modulada com doses muito reduzidas – disse.

Outro benefício, enfatizou, é a redução na quantidade de contraste aplicada na realização de um exame.

O médico radiologista César Nomura, superintendente de diagnóstico por imagem do Hospital Sirio-Libanês e diretor do departamento de Radiologia do Instituto do Coração, também em São Paulo, disse que a tomografia tem importância na estratificação de risco de doença coronariana. Pode, inclusive, melhorar o prognóstico. Para comprovar isso, o especialista apresentou pesquisa feita com 32 mil pacientes, em 12 centros em seis países.

–- Houve redução da mortalidade no grupo que fez angiotomografia de coronárias em relação ao grupo que não fez – completou.

Um dos motivos é que no grupo que efetuou exames a intervenção acabou sendo mais precoce.

Na palestra de encerramento, o médico radiologista Iugiro Kuroki, coordenador do Setor de Exames Vasculares em TC e RM da Dasa SP, também destacou que "estamos em uma fase da redução da radiação". Além disso, mostrou que a resolução espacial e a resolução temporal do novo equipamento produzem imagens com qualidade inédita em todo o portfólio de exames.


Autor: Cláudia Paes
Fonte: Critério
Autor da Foto: Leonardo Lenskij/Divulgacao HMV

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