.
 
 
Simulado de tragédia testa agilidade no atendimento a vítimas
 
Notícias
 
     
   

Tamanho da fonte:


04/12/2018

Simulado de tragédia testa agilidade no atendimento a vítimas

Programação idealizada pelo SINDIHOSPA ocorreu neste sábado na capital, com participação de cerca de 200 pessoas

Um simulado de incidente com múltiplas vítimas (IMV), realizado neste sábado (1º) na capital gaúcha, verificou a agilidade de todos os segmentos envolvidos no salvamento dos feridos. O teste analisou o nível de preparo das equipes e, principalmente, os pontos que precisam ser melhorados, tornando a cidade ainda mais segura nesse tipo de atendimento.
 
“A finalidade foi testar individualmente todos os pontos da cadeia. Não adianta ter um serviço de socorrista ágil se não tiver ambulância. Não adianta ter ambulância e chegar num hospital que está lotado e outro está vazio”, afirmou Henri Siegert Chazan, presidente do Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (SINDIHOSPA), que idealizou a programação.
 
Parceiro na organização, o Senac Saúde do bairro Passo d’Areia foi o local onde ocorreu o acidente. Folhas de isopor e um duto de papelão foram pendurados no forro de uma sala, que se tornou auditório de um evento lotado onde um teto de concreto e uma viga desabam sobre os participantes. Resultado: 64 feridos, desde escoriações leves até alguns com estado gravíssimo. Também houve o registro de um óbito.
 
Para deixar o acidente mais próximo de uma tragédia real, as vítimas receberam maquiagem de terror e sangue mágico nas áreas do corpo atingidas. No caso de fraturas ou cortes profundos, foram colados apliques ensanguentados, os mesmos utilizados no cinema.
 
Cada vítima era acompanhada de um sombra – acadêmico de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) ou da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra).  O estudante informava o estado e os sinais vitais para os socorristas e o médico responsável pela triagem dos feridos. Também seguia na ambulância rumo ao atendimento médico. Os alunos acompanharam todo o processo, verificando a agilidade em cada etapa.
 
No simulado, logo após a queda do teto, os funcionários do Senac Saúde chamaram o socorro, acionando o Corpo de Bombeiros e Samu. Todos os serviços de atendimento partiram de suas bases, para ser conferida a demora no deslocamento até o local.  Enquanto isso, as vítimas ficaram gritando e pedindo ajuda. Feridos leves, no papel de transtornados pela tragédia, tentavam ajudar as vítimas, mas eram afastados pelos funcionários do auditório que já haviam chamado o socorro.
 
Os bombeiros foram os primeiros a chegar, equipados com máquinas para cortar concreto e ferro. Dois cachorros em condições de localizar vítimas em destroços também estavam prontos para entrar em ação.
 
Na sequência, chegaram equipes do Samu e de empresas de transportes em ambulância. Nisso, os hospitais eram avisados para se prepararem para a chegada de pessoas gravemente feridas, já reforçando equipes, trazendo mais materiais até as salas de emergência e deixando bancos de sangue em alerta.
 
Os voluntários que se passaram por vítimas – alunos de Enfermagem da PUCRS e de cursos técnicos do Senac  Saúde – foram separados em vermelho (estado grave), amarelo  e verde (escoriações leves). A cor determinava a prioridade no atendimento e no transporte.
 
Ao todo, cerca de 200 pessoas participaram do simulado apenas no local da tragédia, sem contar as equipes nos hospitais participantes (veja lista abaixo). Entre os presentes para acompanhar a ação estavam Cíntia Downing e Luciano Cardozo, representantes do Consulado dos Estados Unidos em Porto Alegre, que fica próximo do Senac Saúde.
 
“A sociedade americana se prepara muito para catástrofes e tem grande conhecimento sobre como agir nesses casos, por isso eles foram convidados para participar do simulado”, explicou Chazan.
 
Agora, os acadêmicos de Medicina (no papel de sombras das vítimas) e os feridos farão relatórios de todo o processo. Depois de compiladas as análises, haverá uma reunião dos órgãos e de entidades participantes para avaliar como foi o atendimento e apontar o que pode ser aprimorado.
 
Participantes do simulado:
 
- Alunos das universidades UFCSPA, UFRGS, ULBRA e PUCRS
- Alunos dos cursos técnicos do Senac
- Batalhão Aeroviário da Brigada Militar (BAVBM)
- Coordenadoria Geral do Sistema Municipal das Urgências (CGSMU)
- Corpo de Bombeiros da Brigada Militar
- Defesa Civil de Porto Alegre
- Ecco Salva
- Empresa Pública de Transporte e Circulação de Porto Alegre (EPTC)
- Hospital Cristo Redentor
- Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA)
- Hospital de Pronto Socorro (HPS)
- Hospital Divina Providência
- Hospital Mãe de Deus
- Hospital Moinhos de Vento
- Hospital São Lucas da PUCRS
- Instituto-Geral de Perícias (IGP)
- Santa Casa de Porto Alegre
- Senac Saúde
- Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)
- Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (SINDIHOSPA)
- SOS Unimed
- Transul 

Autor: Cláudia Paes
Fonte: Critério
Autor da Foto: Divulgação

Imprimir Enviar link

Solicite aqui um artigo ou algum assunto de seu interesse!

Confira Também as Últimas Notícias abaixo!

 
 
 
 
 
 
 
Facebook
 
     
 
 
 
 
 
Newsletter
 
     
 
Cadastre seu email.
 
 
 
 
Interatividade
 
     
 

                         

 
 
.

SIS.SAÚDE - Sistema de Informação em Saúde - Brasil
O SIS.Saúde tem o propósito de prestar informações em saúde, não é um hospital ou clínica.
Não atendemos pacientes e não fornecemos tratamentos.
Administração do site e-mail: mappel@sissaude.com.br. (51) 2160-6581