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Planos de saúde buscam voltar às origens para reduzir custos
 
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16/02/2019

Planos de saúde buscam voltar às origens para reduzir custos

Com objetivo de reconquistar usuários, empresas do setor buscam modelos alternativos de assistência, com foco em médicos da família e iniciativas de prevenção na casa dos clientes

Muito popular em vários países europeus, mas em desuso no Brasil, a assistência de saúde primária e com médico da família começa a reconquistar seu espaço no mercado brasileiro.

Diante da necessidade em atrair pessoas que tiveram que abandonar os planos de saúde, seja por questões financeiras ou de desemprego, operadoras de convênios médicos e de seguro-saúde, como SulAmérica, Bradesco e Central Nacional Unimed (CNU), além de empresas hospitalares, como o Grupo Leforte, estão investindo em modelos alternativos de assistência, que reduzem em mais de 20% os custos operacionais.

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“Vivemos uma época de necessidade de diminuição de gastos”, afirmou Ian Bonde, diretor do Grupo Leforte. “Para as empresas, com redução de aproximadamente 20% em custos, esse novo modelo ainda representa queda no absenteísmo e presenteísmo, já comprovada quando temos um serviço de atendimento em saúde eficiente na linha de frente.”

O movimento tem feito surgir novas frentes de negócios. É o caso da Amparo Saúde, empresa que nasceu por iniciativa do alemão naturalizado brasileiro, Emilio Puschmann. A Amparo oferece ao usuário a possibilidade de usufruir de assistência preventiva em sua própria casa, evitando assim a necessidade de procura por prontos-socorros, internações e exames desnecessários.

A companhia nasceu em São Paulo em 2017 e oferece planos a partir de R$ 99 por mês. Na assinatura Prime, as consultas presenciais custam R$ 10 e são realizadas em até 24 horas, além de exames, vacinas e pequenos procedimentos.

Segundo Puschmann, o espaço para crescimento é imenso, porque esse modelo de negócio não é muito utilizado no mercado brasileiro. “Na Alemanha, existe um modelo de assistência médica em que cada cidadão tem um vínculo com o médico de família. O doutor faz a coordenação, analisa se o paciente precisa de um especialista, de internação ou de algum exame específico”, diz.

De acordo com o empresário, o médico de família atua entre assistência primária, que consiste em cuidar diretamente do paciente, e a assistência secundária, quando encaminha a pessoa para um especialista, para um hospital e para a realização de exames complementares

A cultura da internação, segundo Puschmann, gera uma tendência de usar o pronto-socorro de forma inadequada e ineficiente. Em vez de o paciente se comunicar com o seu médico, ele vai ao pronto-socorro porque é mais fácil de ser atendido diretamente.

A Amparo possui consultórios clínicos multifuncionais, equipados para atendimentos de todas as faixas etárias e gêneros, posto de coleta de exames laboratoriais, sala de medicação e sala de procedimentos. Os agendamentos de consulta são baseados no fácil acesso e podem ser feitos via telefone, WhatsApp, e-mail ou presencialmente.

Grandes seguradoras de saúde, como Bradesco, Amil, Unimed, Omint e SulAmérica, também estão de olho nesse nicho do mercado. A SulAmérica, a maior seguradora independente do país, aposta na popularização do setor. Segundo Ricardo Soares, diretor da empresa, trata-se de um resgate de antigas práticas de prevenção de doenças no Brasil. “É uma volta às origens de um sistema que faz sentido. Com investimento em saúde primária, há uma redução, de acordo com a ANS, de 70% a 80% nas ocorrências de internação”, afirmou o executivo.

REGULAMENTAÇÃO O Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou nesta semana uma nova regulamentação para a prática de telemedicina no Brasil. A Resolução 2.227/18, que entrará em vigor três meses após a publicação, permitirá a realização de consultas médicas online, assim como telecirurgias e telediagnóstico, entre outras formas de atendimento médico à distância, desde que respeitados os critérios técnicos e éticos previstos na resolução. 


Autor: Jaqueline Mendes
Fonte: Estado de Minas

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