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Hipertensão na gravidez pode ser perigosa e necessita cuidados especiais
 
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26/04/2019

Hipertensão na gravidez pode ser perigosa e necessita cuidados especiais

Hospital e Maternidade Santa Joana tem protocolo de atendimento específico para gestantes com quadro de pressão alta, iniciativa que pode fazer a diferença na vida da mãe e do bebê

O Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, firmado em 26 de abril, também pede atenção especial à pressão alta durante a gravidez. Isso porque, todo ano, quase 76 mil mulheres e 500 mil bebês morrem no mundo por causa da pré-eclâmpsia, doença gestacional decorrente da hipertensão. O problema afeta de 2% a 8% das gestantes e é responsável por 20% das hospitalizações para tratamento intensivo neonatal.

Nos países em desenvolvimento, o índice de mortalidade materna chega a 16%, uma vez que as complicações estão ligadas à qualidade de vida da mãe e do atendimento médico prestado durante a gravidez. Segundo dados do Ministério da Saúde, a mortalidade materna no Brasil caiu 58% entre 1990 e 2015, de 143 para 60 óbitos por 100 mil nascidos vivos, sendo que a maior causa de mortalidade materna direta é a pré-eclâmpsia.

A pre-eclmpsia é o aumento da pressão arterial a partir da 20ª semana de gestação, que pode acometer mulheres que normalmente apresentam ou não problemas de hipertensão. O quadro pode evoluir para um quadro grave da pré-eclâmpsia grave, cujo sintomas são dor de cabeça, inchaço, retenção de líquidos, pressão alta e presença de proteína na urina. A evolução desse quadro pode levar à eclampsia, que causa convulsão, e à síndrome HELLP, complicações com alto potencial de gravidade e risco de vida para o binômio.

"Identificar os fatores de risco antes do início da gravidez é fundamental para a paciente ter um acompanhamento mais cuidadoso e adequado. Sobrepeso, hipertensão, diabetes, técnicas de reprodução assistida, disfunções autoimunes, idade superior a 40 anos e histórico familiar da condição são indicadores que demandam maior atenção durante o pré-natal", afirma Dr. Mário Macoto, coordenador de obstetrícia do Hospital e Maternidade Santa Joana. Entre os problemas decorrentes da pré-eclâmpsia estão a hemorragia pós-parto, lesões renais irreversíveis, doenças cardiovasculares no futuro, além de nascimento prematuro.

Exames como a ultrassonografia morfológica, a dopplerfluxometria e outros exames laboratoriais buscam a predição de pressão alta durante a gravidez. Uma vez confirmado o aumento da pressão, a conduta pode incluir o uso de medicamentos anti-hipertensivos e mudanças no estilo de vida da gestante, como dieta com restrição de sódio e prática de exercícios físicos. Nas formas graves, pode ser necessário a internação para avaliação e controle materno-fetal.

No Hospital e Maternidade Santa Joana, referência em casos de alta complexidade materna e fetal, as mulheres admitidas com o problema na instituição são acompanhadas por um grupo multidisciplinar, que inclui ginecologista, obstetra, enfermeiras, clínico geral, especialista em medicina fetal, nutricionista, psicólogo, endocrinologista, radiologista, vascular, neurologista, entre outros, que garantem o bom acompanhamento da gestante com alta complexidade.

A Instituição tem protocolo específico para gestantes com quadro de pré-eclâmpsia, atendendo, assim, a todos os tipos de complexidades gestacionais. A chegada da gestante ao Pronto Atendimento para avaliação e controle materno-fetal, bem como encaminhamento para a internação em Semi-Intensiva ou UTI Adulto são condutas que contribuem para diminuir a prematuridade extrema, preparando para um parto com melhores condições e que fazem a diferença para um desfecho de sucesso para a mãe e seu bebê. 


Autor: Júlia Ramos
Fonte: A4&Holofote
Autor da Foto: Divulgação

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