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Novo caminho para emagrecer
 
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23/10/2009

Novo caminho para emagrecer

Substância acelera perda de peso e com menos efeitos colaterais, indica teste

Voluntários que tomaram uma nova droga contra a obesidade tiveram uma perda de peso considerável, de cerca de sete quilos, em 20 semanas, revelou uma pesquisa. A quantidade de peso perdida foi quase três vezes maior do que a de um grupo de controle e cerca de 50% maior do que a registrada em pacientes que foram tratados com um outro remédio, líder do mercado no tratamento da obesidade.

A droga, chamada liraglutida, é a primeira de uma nova série de remédios contra a obesidade que imitam a ação de um hormônio produzido naturalmente no intestino, reduzindo o apetite. Especialistas dizem que ela tem "grande potencial" porque reduz fatores de risco para diabetes do tipo 2 e doenças do coração.

Droga imita hormônio que sacia

Os especialistas ressaltam, porém, que o alto custo do remédio - cerca de US$ 830, no mínimo, por um suprimento para seis meses - pode limitar o seu uso. A liraglutida obteve licenciamento no começo deste ano como tratamento para diabetes e os testes realizados até agora comprovaram a sua segurança.

No primeiro estudo sobre seus efeitos em pessoas obesas, sem diabetes, publicado na revista médica britânica "The Lancet", o remédio mostrou ser capaz de reduzir o peso significativamente, sem trazer efeitos colaterais.

O estudo foi conduzido com 564 adultos, com índice de massa corporal superior a 30 (obesos), tratados em 19 hospitais na Europa. Os voluntários foram colocados em uma dieta contendo 500 calorias a menos do que o que precisavam diariamente, combinada com uma programação de exercícios, além do uso de liraglutida (em quatro doses diferentes) ou orlistat (conhecido como Xenical, o mais popular tratamento contra a obesidade) e placebo.

Aqueles usando as doses mais elevadas de liraglutida (3mg) perderam, em média, 7,2 quilos em 20 semanas, comparados com aqueles que perderam 2,8 quilos com placebo e 4,1 quilos com orlistat. A liraglutida diminuiu a pressão sanguínea e melhorou o controle da glicose, reduzindo o risco de diabetes.

- Essa droga imita um hormônio liberado no intestino delgado depois que nos alimentamos - conta Arne Astrup, chefe do departamento de Nutrição Humana da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, que conduziu a pesquisa.

- Ele faz com que o corpo pare de produzir mais insulina e diz ao cérebro que é hora de parar de comer.

O problema é que o hormônio é eliminado, através da corrente sanguínea, em poucos minutos. A droga tem moléculas que fazem com que esse processo seja mais persistente, durando um dia inteiro.

Medicamento é injetado sob a pele

Os efeitos colaterais foram limitados à náusea e vômitos em alguns pacientes, facilmente controlados com a redução da dosagem.

- O remédio tem que ser administrado através de uma injeção, embaixo da pele, porque a droga poderia ser quebrada no intestino, mas os pacientes acharam esse processo simples, usando uma seringa em forma de caneta.

Astrup é um consultor pago pelo laboratório produtor do remédio e também um reconhecido pesquisador na área de obesidade. Esse seu trabalho foi avaliado por outros pesquisadores.

- O fato de o remédio precisar ser administrado por injeção significa que a relação entre paciente e médico deve estar presente, não devendo ser usado por fins meramente estéticos - ressalta ele.


Autor: Jeremy Laurence Do Independent
Fonte: CFM

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