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Hospital Moinhos de Vento amplia telemedicina pediátrica para instituições do Rio de Janeiro
 
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30/06/2019

Hospital Moinhos de Vento amplia telemedicina pediátrica para instituições do Rio de Janeiro

Trabalho inicia na primeira quinzena de julho em quatro hospitais do SUS. Anúncio ocorreu em evento científico, na sexta-feira e no sábado, em Porto Alegre

Durante o 1º Simpósio de Inovação em Terapia Intensiva Pediátrica, o Hospital Moinhos de Vento anunciou a ampliação da Telemedicina para Pacientes Pediátricos internados na UTI (TeleUTIP). Na primeira quinzena de julho, a tecnologia auxiliará mais quatro instituições federais do Rio de Janeiro: os hospitais de Bonsucesso, Cardoso Fontes, da Lagoa e dos Servidores do Estado. A ação é uma parceria com o Ministério da Saúde, pelo Programa de Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS). 

Pioneiro no país, esse modelo de atendimento iniciou em novembro de 2018 e já apresenta impactos. “A mortalidade reduziu de 23% para 10%, o que representa mais de 50%”, celebra o médico Felipe Cabral, responsável técnico pelos projetos de Telemedicina do Hospital Moinhos de Vento. O dado se refere aos complexos hospitalares de Palmas (TO) e Sobral (CE), ambos do SUS. Nesse período, foram 244 videoconferências profissionais, 2.059 atendimentos e 82% das recomendações médicas foram aceitas. “A parceria entre as equipes gera mais confiança no diagnóstico e potencializa resultados”, defende Cabral. 

Para Martha Pompeu, médica do Hospital Regional Norte de Sobral (CE), o compartilhamento apara carências regionais, como a limitação de especialistas, e oferece mais segurança. “Esse suporte compartilha responsabilidades. Deixa os profissionais mais tranquilos e torna o tratamento mais eficaz”, afirma. Ela reitera que outro avanço é a assistência ao grupo multidisciplinar. “Não é só o médico, mas o enfermeiro, o técnico, o profissional de fonoaudiologia (...). Cresce toda equipe junto”, complementa. 

Na mesma linha, sinaliza as melhorias na rotina, a médica Maria Regina Pinto Komka. Ela atua na UTI Pediátrica do Hospital Geral de Palmas (TO). “De segunda a sexta-feira conversamos sobre todos os pacientes. No início, tínhamos receio que poderia atrapalhar ou ser demorado, mas ao contrário: percebemos que essa conexão facilita e aprimora o trabalho”, salienta. A enfermeira nortista, Karina Ramos, igualmente se sente mais segura com a parceria com os profissionais gaúchos. 

A troca de conhecimento e melhora da prática médica foram enfatizadas também pelo superintende de Educação, Pesquisa e Responsabilidade Social, Luciano Hammes. “O Proadi-SUS tem a mobilização de quase 300 profissionais e opera em mais de 20 projetos”, citou. Hammes também enfatizou o protagonismo da instituição. “Na contramão de muitas pediatrias que reduziam a estrutura, ampliamos e com tecnologia e padrão de excelência”, afirma. 

Mindset digital na medicina 

O Simpósio foi uma imersão sobre óticas diversas na aplicação de tecnologias para pediatria. “Vivemos hoje um mindset globalizado. Mudou o jeito de ver TV, de usar o celular e também de fazer medicina. Essa realidade é irreversível”, frisou o coordenador do evento, Felipe Cabral, que explanou sobre Telemedicina e seus resultados. O evento contou com uma palestra internacional do médico John j. Mccloskey, da Johns Hopkins, sobre a administração de medicamentos no pós-operatório. 

Medicina personalizada em UTI Pediátrica foi o tema explanado pelo médico Jefferson Piva; e o assunto Cardiologia Pediátrica debatido pelos profissionais médicos Alessandro Olszewski, Renato A. K. Kalil, Raul Ivo Rossi Filho e Keli Chemello. As novas tecnologias que estão transformando a saúde foi a palestra de Guilherme Rabello (Inovaincor USP) que mapeou desafios do setor. 

Cristiano Feijó falou de inovação em cirurgia robótica e uma mesa redonda abordou a sistematização do atendimento ao paciente pediátrico crítico. Participaram da discussão os profissionais Elisa Baldasso, Aline Botta, Rosa Rolim e Leonardo Miguel Correa Garcia. 

Robô Laura 

Em maio de 2010, a bebê Laura nasceu prematura em um hospital de Curitiba/PR. Sobreviveu por 18 dias na UTI neonatal e não resistiu à sepse, doença que mata mais de 230 mil brasileiros por ano. O pai dela e arquiteto de sistemas, Jacson Fressatto, participou por videoconferência do Simpósio para falar sobre a criação do primeiro robô cognitivo gerenciador de riscos do mundo. 

O Robô Laura já ajuda a salvar dez vidas por dia e atualmente opera em seis hospitais. O software lê as informações dos pacientes e emite alertas que são enviados a cada 3,8 segundos à equipe médica com o objetivo de sinalizar o quadro de pacientes com riscos de infecção generalizada. 

A realização teve o apoio do Serviço de Pediatria do Hospital e da Faculdade Moinhos de Vento. 


Autor: Antonio Felipe Purcino
Fonte: Critério
Autor da Foto: Leonardo Lenskij

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