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20/08/2019

Você conhece a Lei Lucas?

Orientadora educacional do Senac Saúde comenta sobre a importância dos primeiros socorros

O dia 9 de setembro é conhecido como o Dia Mundial dos Primeiros Socorros. Os acidentes e episódios de mal súbito fazem parte do cotidiano, como as quedas, engasgo, convulsões, queimaduras, intoxicações, afogamento, choque elétrico, infarto, AVC, parada cardiorrespiratória, entre outros. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2017, 777 crianças de 0 até 14 anos morreram vítimas de sufocação no Brasil. Desse total, 581 tinham menos de um ano e idade. Nestas situações não basta apenas identificar a emergência e chamar socorro. O atendimento imediato e adequado aumenta a chance de sobrevida e previne complicações à vítima até a chegada do serviço especializado. 

A enfermeira e orientadora educacional do Senac Saúde, Juliana Stroeher, lembra que qualquer cidadão leigo e treinado pode prestar atendimento a uma vítima em perigo. Para isso é fundamental que a sociedade se capacite em Primeiros Socorros. “Os conhecimentos e habilidades desenvolvidos irão garantir uma melhor avaliação da vítima, da segurança do local onde aconteceu o evento, quais as ações adequadas para iniciar o atendimento e, principalmente, o que não fazer para evitar agravar o estado da vítima”, comenta. 

Em algumas situações mais graves, como uma parada cardiorrespiratória - PCR, alguns protocolos internacionais de atendimento já foram simplificados desde 2010 pela AHA - Associação Americana do Coração. A mudança visa agilizar e facilitar o atendimento para que o cidadão leigo prontamente possa atuar no socorro. A aplicação de manobras de compressão no tórax associadas ao uso de desfibrilador externo automático, em 3 a 5 minutos após o colapso, produz uma taxa de sobrevivência de 49% a 75%. “Quanto mais cidadãos leigos estiverem capacitados em Primeiros Socorros, mais segura e saudável será a nossa sociedade. O tempo despendido no aguardo do socorro especializado pode valer uma vida”, destaca a orientadora educacional. 

A data levanta debates sobre a Lei Lucas, que é uma homenagem ao garoto Lucas Begalli Zamora, de 10 anos, que morreu em setembro de 2017 ao se engasgar com um lanche durante um passeio escolar em Campinas (SP). No local não havia pessoas preparadas para atendê-lo de forma rápida e adequada. Desde então sua mãe iniciou um movimento pela obrigatoriedade de cursos de primeiros socorros para os profissionais das escolas. A nova lei determina que professores e funcionários de escolas, públicas e privadas, de ensino infantil, básico e espaços de recreação infantil sejam capacitados anualmente. As instituições também deverão dispor de um kit de primeiros socorros. No caso de descumprimento da lei, o estabelecimento será submetido a penalidades como notificação, multa e até cassação do alvará. “Esta lei é de suma importância pois possibilita que os profissionais desses estabelecimentos consigam agir em situações emergenciais enquanto não chega o socorro especializado”, finaliza Juliana.


Autor: Vitor Lacourt
Fonte: Assessoria de Imprensa do SENAC/RS
Autor da Foto: Divulgação

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