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Projetos do Hospital Moinhos de Vento incentivam a doação de órgãos
 
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25/09/2019

Projetos do Hospital Moinhos de Vento incentivam a doação de órgãos

Iniciativas são destacadas no Setembro Verde, mês que busca reduzir estatísticas de morte pela espera

Ao longo do primeiro trimestre de 2019, 33.984 brasileiros aguardavam na lista de espera por um órgão. Desse total, somente 5.531 conseguiram o transplante – enquanto 806 pacientes morreram esperando pelo procedimento.

Para incentivar a doação e buscar a reversão desse cenário, o chamado Setembro Verde é um mês dedicado ao tema. De acordo com especialistas, o maior problema está em obter o consentimento da família no momento da morte encefálica do potencial doador. Enquanto a taxa de recusa no Brasil é de 42%, o índice é de apenas 13% na Espanha. Esse é um gargalo que o Hospital Moinhos de Vento busca superar em um projeto que capacita profissionais para atuar nessa hora tão difícil.

Envolvendo UTIs de 63 hospitais de todo o Brasil, o DONORS – Estratégias para Otimizar a Assistência aos Potenciais Doadores já qualificou cerca de 1,8 mil profissionais para atuarem na abordagem e comunicação com familiares de potenciais doadores. A iniciativa é realizada em parceria com o Ministério da Saúde, por meio do Programa de Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS).

Líder do projeto, Caroline Robinson explica que “a capacitação desses profissionais é importante para que a família seja acolhida e adequadamente esclarecida, tendo condições de decidir com segurança pela doação de órgãos”. A ação também realiza um estudo para avaliar se um checklist baseado nas recomendações clínicas mais atuais é efetivo em evitar a parada cardíaca no potencial doador que faleceu por morte encefálica.

O Brasil tem o maior sistema público de transplantes do mundo, com 96% dos procedimentos pelo SUS – e o segundo lugar em números absolutos. Ainda assim, é importante que as pessoas reflitam sobre a possibilidade de ser doador e comuniquem seus familiares, para que a decisão pela doação não tenha que ocorrer pela família no momento mais difícil.

Transplante de medula Outro projeto liderado pelo Hospital Moinhos de Vento, o Mais TMO busca qualificar o programa de Transplante de Medula Óssea (TMO) pelo SUS. A ação otimiza processos através de atividades de gestão e educação de equipes transplantadoras, em acordo com a Coordenação Geral do Sistema Nacional de Transplantes (CGSNT). A doação de tecidos – utilizada para o tratamento de algumas doenças que afetam as células do sangue, como leucemias e linfomas – aumentou significativamente na última década. O médico Fabiano Barrionuevo, líder do projeto Mais TMO, ressalta que, para ser um doador, basta comparecer ao hemocentro para testes. “O transplante pode salvar vidas, independentemente de onde o paciente reside. Tivemos uma medula que veio de Portugal, por exemplo”, destaca. Por isso, segundo ele, campanhas de esclarecimento como o Setembro Verde são essenciais para a conscientização – e, assim, para salvar mais vidas.


Autor: Redação
Fonte: Moinhos / Critério

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