O diagnóstico com o auxílio de algoritmos está mais próximo do que se espera no Brasil. Em um futuro breve, essa tecnologia será capaz de analisar exames de ressonância, por exemplo, e identificar aspectos importantes como o tipo, o potencial de risco e a gravidade de uma determinada doença. A medicina diagnóstica avança com a aplicação de recursos como o uso de inteligência artificial, da genômica (ramo da genética que estuda o genoma completo) e da automação laboratorial, por exemplo.  

Ao projetar os próximos anos nesta área, o médico Leonardo Vedolin será o palestrante do Grand Round no Hospital Moinhos de Vento, com o tema “O futuro da medicina diagnóstica: o que esperar nos próximos 10 anos”. Ele é Diretor-Executivo de Imagem e Patologia da DASA, empresa de medicina diagnóstica que atua no Brasil e em países da América Latina.  

O superintendente Médico do Hospital Moinhos de Vento, Luiz Antonio Nasi, ressalta que “as novas ferramentas de inovação possibilitam, por exemplo, a análise de várias informações, concentrando todos os dados do paciente em um laudo único”.  

Já Leonardo Vedolin aponta que o setor de saúde passa por transformações significativas. Nesse contexto, conforme o especialista, é fundamental analisar quais inovações podem trazer diferenciais para as instituições. O médico relata que atualmente a inteligência artificial já é utilizada para a qualificação de laudos e a automação de exames laboratoriais desenvolve-se com robôs para a manipulação de equipamentos e análise de amostras de sangue.  

“Saber avaliar as tendências e inovações tecnológicas em saúde, mensurar os seus potenciais impactos e quando incorporar os exames de forma integrada no fluxo de trabalho. Estes serão desafios que todos profissionais de saúde vão se deparar nos próximos anos, especialmente em áreas como Cardiologia, Oncologia e Neurologia” ponderou.  

O Grand Round acontecerá nesta quarta-feira (11), das 12h15 às 13h15, no Anfiteatro Schwester Hilda Sturm do Hospital Moinhos de Vento.