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Lombalgia crônica e cinesiofobia: como superar o medo da dor
 
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12/12/2019

Lombalgia crônica e cinesiofobia: como superar o medo da dor

Fisioterapeuta do CCG dá dicas de como adaptar-se aos quadros de dor lombar sem deixar de se manter ativo

A dor lombar ou lombalgia é um dos problemas de saúde mais comuns entre os adultos. É definida como dor ou desconforto localizados na parte inferior da coluna, logo abaixo do rebordo costal e acima da linha glútea superior. As dores na lombar podem chegar também aos membros inferiores e, se persistirem por mais de três meses, são consideradas como dores crônicas. 

As dores crônicas muitas vezes fazem com que os pacientes fiquem receosos de realizar determinados movimentos. Gustavo de Souza Fagundes, responsável técnico e fisioterapeuta da Unidade Estar Bem do CCG, em Porto Alegre, explica o que é a cinesiofobia e como superar o sofrimento causado pela lombalgia. 

Lombalgia: principais causas 

A lombalgia crônica pode ser causada por doenças inflamatórias, degenerativas, neoplásicas, defeitos congênitos, debilidade muscular, predisposição reumática, sinais de degeneração da coluna ou dos discos intervertebrais, entre outras causas. No entanto, frequentemente ela não decorre de doenças específicas, mas sim de um conjunto de causas, como, por exemplo, fatores socioeconômicos – idade, gênero e escolaridade –, comportamentais – como hábito de fumar e pouca prática de atividades físicas – ou exposições ocorridas nas atividades cotidianas –  como obesidade e morbidades psicológicas. 

Cinesiofobia 

O termo cinesiofobia, conceituado em 1990, refere-se ao receio excessivo a certos movimentos e a atividades físicas por medo da dor, e está fortemente relacionado com as dores lombares. Os pacientes com cinesiofobia, no geral, associam determinados movimentos à geração de dores e incômodos e, muitas vezes, deixam de realizar tarefas do dia a dia como forma de evitar o sofrimento. Esse pensamento é resultado de uma interpretação equivocada de que o movimento pioraria a lesão ou contribuiria para a ocorrência de novas lesões, e acaba fazendo com que a pessoa passe mais tempo sentada ou deitada para se proteger da dor. Este pode virar um quadro cíclico, no qual o indivíduo não se movimenta por sentir dor e sente dor ao se movimentar, levando a um quadro de sedentarismo, que trará apenas mais dor ao paciente. 

“Pacientes com elevado medo e evitação do movimento são os que correm maior risco de incapacitação, e necessitam de intervenção visando a modificação dessa crença. Há relação entre medo da dor e evitação do movimento com quadros de ansiedade, depressão e incapacidade”, afirma o fisioterapeuta. Nestes casos, é indicado o tratamento psicológico juntamente ao acompanhamento fisioterapêutico.

Alternativas e tratamentos 

De forma geral, existem diversas atividades e práticas diárias que devem ser exercidas para que se evitem as dores na lombar. Dentre as opções de tratamento para lombalgia estão a prática de atividades, acupuntura, fisioterapia, hidroginástica, quiropraxia e exercícios físicos. 

Depois da primeira experiência de dor lombar devem-se modificar alguns hábitos de vida, deixando-se o sedentarismo e procurando movimentar mais com o corpo, cuidando também da alimentação e do psicológico. É importante reforçar que se manter ativo é uma das bases da terapia da dor lombar. 

As atividades físicas mais recomendadas para quem está se recuperando de um quadro de dor lombar são pilates, hidroginástica e musculação. Esportes como futebol e vôlei podem ser praticados desde que o paciente tenha feito uma ótima recuperação e reforço muscular.


Autor: Redação
Fonte: Assessoria de Imprensa CCG
Autor da Foto: Photo Pin

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