.
 
 
Sociedade de Pediatria do RS tenta reverter decisão que afasta pediatras da rede básica de saúde
 
Notícias
 
     
   

Tamanho da fonte:


19/07/2020

Sociedade de Pediatria do RS tenta reverter decisão que afasta pediatras da rede básica de saúde

Medida está presente em recente Portaria da Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre

A polêmica decisão está no Protocolo de Enfermagem da Atenção Primária à Saúde - Saúde da Criança. A partir do documento, enfermeiros atuantes na Atenção Primária no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde do município de Porto Alegre, poderão fazer a prescrição de medicamentos, solicitação de exames de rotina e complementares e encaminhamentos a atenção especializada pertinentes às condições descritas no protocolo e as atividades de enfermagem. A medida afasta ainda mais a assistência pediátrica, conduzida por pediatras de formação, da rede básica de saúde do SUS.

“Políticas de saúde são processos complexos, dependem da combinação de uma série de fatores, sejam políticos ou econômicos, de indicadores assistenciais e de prioridades de nossos governantes, algumas vezes dissociadas da própria vontade da população”, afirma o presidente da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), Sérgio Amantéa.

O presidente da sociedade que representa a classe de pediatras no Rio Grande do Sul, acrescenta o complexo e importante processo de formação profissional pelo qual o pediatra é submetido ao longo dos anos.

“Em nosso país a graduação numa escola médica exige 7500 a 9000 horas de estudos. Para ser pediatra, um médico deve buscar formação complementar num programa de residência médica. Desde o ano passado, todos os programas de residência médica do país em pediatria, por determinação do MEC, passaram a contemplar um período estendido de formação, de dois para três anos. O Brasil foi um dos últimos países do mundo a ajustar este prazo, considerado insuficiente para caracterizar a figura do pediatra. Hoje podemos dizer que, para uma especialização em pediatria, o médico deve adicionar a sua formação um tempo muito similar a própria graduação, isto é, algo por volta de mais 9.000 horas de atividades teórico-práticas”, completa.

No Rio Grande do Sul, o presidente da SPRS, Sérgio Amantéa, relatou que estão sendo orquestradas várias ações em reação à portaria municipal. Além disso, a SPRS tem estimulado debates na imprensa sobre o tema, onde defende a importância de revogação da Portaria, e conquistado o apoio de outras entidades médicas estaduais, como o Conselho Regional de Medicina (Cremers), o Sindicato dos Médicos (Simers) e a Associação Médica do Rio Grande do Sul. (AMRIGS).


Autor: Marcelo Matusiak
Fonte: PlayPress
Autor da Foto: Marcelo Matusiak

Imprimir Enviar link

Solicite aqui um artigo ou algum assunto de seu interesse!

Confira Também as Últimas Notícias abaixo!

 
 
 
 
 
 
 
Facebook
 
     
 
 
 
 
 
Newsletter
 
     
 
Cadastre seu email.
 
 
 
 
Interatividade
 
     
 

                         

 
 
.

SIS.SAÚDE - Sistema de Informação em Saúde - Brasil
O SIS.Saúde tem o propósito de prestar informações em saúde, não é um hospital ou clínica.
Não atendemos pacientes e não fornecemos tratamentos.
Administração do site e-mail: mappel@sissaude.com.br. (51) 2160-6581