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Coletiva de imprensa com participação da AMRIGS debate triagem em UTIs no atual momento da pandemia
 
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09/04/2021

Coletiva de imprensa com participação da AMRIGS debate triagem em UTIs no atual momento da pandemia

Iniciativa foi da Associação Médica Brasileira (AMB)

A coletiva de imprensa foi realizada na manhã de sexta-feira (09/04) com a participação de jornalistas e representantes de diversas partes do país de entidades médicas. O encontro realizado de forma online teve como objetivo divulgar a normativa elaborada pela Associação Médica Brasileira (AMB) que estabelece norteadores para dar suporte aos médicos que estão na linha de frente e que, infelizmente, estão tendo de gerenciar uma situação na qual há mais pacientes do que leitos e capacidade de atendimento.

O presidente da Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), Gerson Junqueira Jr, elogiou a iniciativa e respondeu ao questionamento a respeito da possibilidade de transferência de recursos físicos e humanos entre um estado e outro.

“No início do ano, quando tínhamos uma situação relativamente calma, tivemos a oportunidade de receber pacientes de Manaus. Porém, houve um sério agravamento no RS. As medidas de transferências são, sim, uma possibilidade, mas convém esclarecer que não há riscos dessa prática propagar o vírus ou criar novas variantes, uma vez que esse procedimento é feito com total segurança em voos sanitários e quando os pacientes chegam são alocados com todos os cuidados devidos de isolamento”, explicou.

A médica representante da Associação de Medicina Intensiva Brasileira, Lara Kretzer, destacou que apesar dos esforços de ampliação da rede de serviços emergenciais, o agravamento da crise trouxe o cenário inimaginável.

“O número de pessoas que precisam de ventiladores mecânicos e leitos de UTI é maior do que o sistema de saúde, já em capacidade de contingência, consegue acomodar. A consequência é o aumento do número de mortes tanto de pacientes portadores de COVID-19 como de pacientes portadores de outras doenças. Por isso, é importante uma normativa para alocação de recursos, ou seja, identificar pacientes com mais chances de recuperação ao receber os recursos que estão em esgotamento. Para isso são usados recursos clínicos como gravidade do quadro agudo, presença de doenças avançadas e funcionalidade ou estado de saúde física. Sempre é importante ressaltar que a idade dos pacientes não é utilizada como critério de triagem”, explicou.

O médico e presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Clóvis Cunha, destacou a importância de um documento que ajude os colegas que estão na linha de frente para tomada de decisões que são sempre muito difíceis.

“No momento de crise e no qual não há leitos disponíveis e vários pacientes são internados em centros cirúrgicos ou enfermarias por não ter vagas em UTI, é fundamental que se tenham essas normativas. É uma maneira da AMB, como entidade coordenadora, ajudar o colega que está na ponta”, disse.

Em sua fala, o médico lembrou a preocupação com a variante P1 que foi inicialmente descrita em Manaus por brasileiros que foram para o Japão e, hoje, representam em torno de 80% dos novos casos do Brasil.


Autor: Marcelo Matusiak
Fonte: PlayPress
Autor da Foto: Presidente da AMRIGS, Gerson Junqueira Jr/Divulgação

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