No evento online, com o tema funding, as startups que fazem parte do programa - uma das iniciativas do BanriHub, amplo projeto de inovação do Banco - tiveram a oportunidade de aprender e tirar dúvidas sobre o assunto. Estiveram presentes a diretora de Administração de Recursos de Terceiros da Banrisul Corretora de Valores, Odete Bresciani; painelistas e especialistas do mercado na área de funding, representantes do Tecnopuc e os membros das startups participantes.
O funding é a captação de recursos para investimentos. É uma estratégia muito utilizada em startups e negócios relacionados à tecnologia, principalmente por causa do incentivo ao desenvolvimento de novas soluções.
A mediadora do encontro, Odete Bresciani, abriu o evento agradecendo ao Banrisul o apoio dado ao BanriTech. "Agradeço a diretoria do Banco por incentivar esse projeto de grande importância, que agrega valor, potencializa os resultados das startups e, consequentemente, valoriza a nossa comunidade. Também gostaria de parabenizar a parceria do Tecnopuc e de todo o grupo de trabalho do BanriTech", ressaltou.
Na sequência, a painelista Maria Rita Spina Bueno, diretora executiva da Anjos do Brasil, falou sobre a importância do investimento para essas novas empresas. “Uma startup, ao longo de sua jornada, precisa de mais capital do que é capaz de gerar só com seus próprios lucros. O nível de crescimento que ela precisa é muito grande, precisará de muitos apoios ao longo do tempo. Muitas dúvidas surgem, como reunir o produto, o serviço, a inovação, o que o mercado precisa e como conquistar o mercado? É neste momento que entra o investidor”, frisou.
O palestrante Marcello Gonçalves, cofundador e sócio da Domo Invest, deu dicas sobre como tornar uma startup elegível para obter investimento. “O principal é o time, que tenha complementaridade, que saiba escutar e dialogar. Um bom grupo conserta qualquer empresa”, assinalou. Ele discorreu sobre aspectos importantes para viabilizar uma startup: “Mercado: não queremos investir na maior startup de mercado pequeno, procuramos um mercado grande, onde esse time espetacular vai poder fazer uma grande empresa; Produto: tem que ser um problema de mercado de todos, não pessoal; Escabilidade: se é tecnologicamente escalável, se o produto vai render e ter impacto; Qual é a saída dessa empresa: vislumbrar o futuro”, destacou.
O líder de Fundos de Investimentos no BNDES na área de capital de risco, venture debt, private equity, private debt e impact investing, Filipe Borsato, explicou como funciona a multiplicidade de produtos e soluções financeiras disponíveis para as startups: “O empreendedor tem que saber o que ele é enquanto realizador. O que ele quer vai depender do momento que a empresa está vivendo, da estratégia de crescimento que ele tem, da fonte financeira e o que vislumbra para o futuro. O BNDES, por exemplo, é uma instituição que atua e promove diferentes produtos para diferentes situações“, salientou.
Logo após o evento, ocorreu o workshop Jornada de Captação de Investimentos para Startups, com a consultora de Inovação e Marketing estratégico para negócios, Bruna Melo, que esclareceu sobre os caminhos do investimento. “O que a startup precisa para crescer é o smart money, o dinheiro inteligente, que vem com conhecimento e expertise, que auxiliará no crescimento, que é o principal objetivo da startup. Tem que ter inteligência no uso desses recursos e utilizar de forma consciente”. Ela destacou também que o investidor, quando entra no negócio, enxerga que é sustentável, seja pelo produto, ou pelo serviço, ou pelo modelo de negócio que tem, se possui potencial de escala. Nesta quinta-feira (17), Bruna Melo continuou acompanhando e prestando mentorias às startups.
A série de encontros mensais estimula um ambiente de conexão e compartilhamento de experiências; e tem contribuído no aprendizado para desenvolver negócios entre empreendedores, profissionais do Banrisul e do Tecnopuc, e especialistas de diversas áreas.
