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Falta de assistência é a principal causa de mortalidade feminina, aponta OMS
 
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10/11/2009

Falta de assistência é a principal causa de mortalidade feminina, aponta OMS

Até o fim de 2009, 4 milhões de meninas morrerão por doenças evitáveis

Margareth Chan, diretora-geral da OMS, apresenta relatório sobre saúde da mulher (Foto: AFP/Fabrice Coffrini)

Até o fim deste ano, 4 milhões de meninas morrerão por doenças que podem ser prevenidas e 2,5 milhões de idosas ficarão cegas por causas evitáveis como resultado das dificuldades que as mulheres têm para obter assistência de saúde, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A organização apresentou nesta segunda-feira (9) um relatório que revela as necessidades de saúde das mulheres.

O texto mostra que a desigualdade social entre sexos é tão grande que as vantagens biológicas e de comportamento preexistentes nas mulheres não são suficientes para garantir uma vida mais saudável e longa.

Segundo a pesquisa, as mulheres têm mais dificuldades que os homens para se curar de doenças por causa das desigualdades em matéria de educação, renda e emprego.

A OMS, agência de saúde das Nações Unidas, estima que, neste ano, meio milhão de mulheres morrerão de Aids, outro meio milhão, de tuberculose, e outras 500 mil por causas derivadas da gravidez e do parto.

Em nível mundial, a Aids é a principal causa de morte entre mulheres em idade reprodutiva.

As complicações na gravidez e no parto são o principal fator de risco de morte em mulheres de 15 a 19 anos de idade, e também o que mais separa países ricos e pobres, dado que 90% dos casos são registrados nas nações em desenvolvimento.

HIV

"As meninas e as mulheres são particularmente vulneráveis à infecção pelo HIV por causa de uma combinação de fatores biológicos e desigualdades de gênero, sobretudo nas culturas que limitam o conhecimento sobre o vírus e sua capacidade de se proteger e de se manter relações sexuais sem risco", segundo o texto.

As relações sexuais forçadas e a violência sexual são outros elementos de risco para a saúde das mulheres.

"A violência contra as mulheres ocorre no mundo todo e tem graves implicações de saúde", aponta o relatório.

Sobre as meninas, os dados da OMS mostram que 6,8% das menores sofreram algum tipo de abuso sexual sem contato; 13,2% abuso sexual com contato; 5,3% abuso com penetração sexual; e 25,3%, qualquer forma de abuso sexual.

Além disso, em situações de conflito ou pós-conflito a violência sexual é cada vez mais utilizada como uma arma de guerra.

O relatório revela, além disso, a contradição de "os sistemas de saúde não atenderem as necessidades das mulheres, apesar da grande contribuição destas para melhorar a saúde da sociedade através de sua função como cuidadoras principais das famílias".


Autor: Da EFE
Fonte: G1

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