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Atlas para a Quantificação de Todas as Proteínas Humanas
 
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11/11/2009

Atlas para a Quantificação de Todas as Proteínas Humanas

O Atlas MRM dará aos cientistas acesso a aproximadamente 20 mil proteínas presentes em tecidos humanos, linhagens celulares e sanguíneas, com o potencial de transformar muitas áreas de pesquisa sobre

O Instituto para Biologia de Sistemas (ISB, na sigla em inglês) e a Agilent Technologies Inc anunciaram hoje uma parceria para criar o Atlas de Monitoramento de Reação Múltipla (MRM, na sigla em inglês), um recurso abrangente projetado para que os cientistas realizem análises quantitativas de todas as proteínas humanas. Espera-se que o projeto contribua com as pesquisas de descoberta e validação de marcadores biológicos, com a busca de testes de diagnósticos baseados em proteínas, medicina personalizada e monitoramento da saúde humana.

O programa é patrocinado por doações que totalizam US$4,6 milhões para que Robert Moritz e Leroy Hood, do ISB, desenvolvam o “Atlas Completo de Peptídeos e MRM Humano”. As doações foram feitas pelo Instituto Nacional de Pesquisas do Genoma Humano dos Institutos Nacionais de Saúde, dos EUA, sob do “Ato de Recuperação e Reinvestimento Americano – Oportunidades de Doação”. Ruedi Aebersold, do Instituto Federal de Tecnologia Suíço (ETH), de Zurique, que também faz parte do projeto, com investimentos adicionais do Conselho Europeu de Pesquisa.

O trabalho, com prazo de dois anos de duração, será desenvolvido na ISB em Seattle e na ETH em Zurique, utilizando os sistemas de cromatografia líquida/espectrometria de massa com quadrupolo triplo e quadrupolo de tempo de voo e nanoflow HPLC-Chip/MS “Nós acreditamos que este será um desenvolvimento revolucionário na análise de proteínas”, diz Rob Moritz, membro do corpo técnico do ISB e diretor da Proteomics, “que irá acelerar e catalisar o uso rotineiro de quantificação de proteínas para avanços imensamente importantes na compreensão, detecção precoce e monitoramento de doenças humanas.”

“A Agilent tem muito prazer em compartilhar a liderança na criação do Atlas MRM Humano e métodos baseados no MRM para apoiar pesquisas de quantificação de proteínas”, diz Ken Miller, diretor de marketing LC/MS da Agilent. “A combinação da nossa instrumentação triplo quadrupolo, ferramentas de software específicas para análise de proteínas e a exclusiva tecnologia HPLC-Chip/MS cria uma plataforma estável e sensível para a análise desses grandes conjuntos de amostras.”

O Atlas MRM é projetado para dar aos cientistas acesso quantitativo a aproximadamente 20 mil proteínas presentes em tecidos humanos, linhagens celulares e sanguíneas, com o potencial de transformar muitas áreas de pesquisa sobre saúde humana. O projeto irá produzir um banco de dados com até quatro peptídeos por gene humano codificador de proteínas, com análises verificadas de espectrometria de massa baseadas em MRM rápidas e precisas para permitir a identificação inequívoca e a quantificação de praticamente qualquer proteína no proteoma humano. Isso deve beneficiar pesquisas biológicas em geral e estudos proteômicos de larga escala.

Sobre a Agilent Technologies - A Agilent Technologies Inc é a principal empresa de medição do mundo e líder tecnológica em comunicação, eletrônica, ciências da vida e análise química. Os 19 mil funcionários estão a serviço de clientes em mais de 110 países. No ano fiscal de 2008, o faturamento líquido da empresa foi de US$ 5,8 bilhões. Para mais informações sobre a Agilent, visite www.agilent.com.

Sobre o Instituto para Biologia de Sistemas - O Instituto para Biologia de Sistemas (ISB) é um instituto de pesquisas sem fins lucrativos internacionalmente renomado sediado em Seattle e dedicado ao estudo e aplicação de biologia de sistemas. Fundado por Leroy Hood, Alan Aderem e Ruedi Aebersold, o ISB busca desvendar os mistérios da biologia humana e identificar estratégias para prever e prevenir doenças como câncer, diabetes e AIDS. A abordagem dos sistemas do ISB integra biologia, computação e desenvolvimento tecnológico, permitindo aos cientistas analisar todos os elementos em um sistema biológico ao invés de um gene ou proteína por vez. Fundado em 2000, o Instituto tem hoje 14 departamentos e mais de 250 membros em sua equipe, um orçamento anual de mais de US$35 milhões e uma extensa rede de parcerias acadêmicas e industriais. Para mais informações sobre o ISB, visite www.systemsbiology.org.

 


Autor: Alana Rany Vasconcelos
Fonte: SPMJ Comunicações Ltda

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