A Fecomércio-RS está divulgando a segunda rodada de 2021 da Sondagem de Óticas. A pesquisa foi realizada entre os dias 26 de outubro 12 de novembro, e contou com uma amostragem de 385 estabelecimentos, optantes do Simples Nacional, em todo o Estado do Rio Grande do Sul.

Os dados da pesquisa auxiliam à tomada de decisão uma vez que possibilitam a caracterização de um perfil dessa atividade, além de trazer aspectos relacionados a expectativas dos empresários. Contudo, o destaque da pesquisa segue sendo a avaliação quanto aos esforços para contornar a crise do Coronavírus. 

Nesse sentido, 42,1% dos entrevistados apontaram que o volume de vendas atual já supera o nível pré-pandemia. Por outro lado, 15,1% relataram ainda estar abaixo daquele período e 42,9% afirmaram que o volume de vendas é igual ao pré-crise. Quanto a ações implementadas visando combater os impactos da pandemia sobre as receitas do negócio, 30,6% dos entrevistados manifestaram ter tomado algum tipo de iniciativa. Dessas, se sobressaíram as promoções (48,3%) e o uso de recursos digitais (38,1%). Por fim, ainda sobre as medidas de redução de perdas, 89,0% afirmaram ter dado continuidade a medida até o momento presente.

Para 83,6% dos casos, o negócio está se autofinanciando totalmente, ao passo que 7,0% declararam que o negócio é parcialmente autossustentável. Para 8,6% dos respondentes o financiamento tem se dado mediante o uso de capital próprio e 4,4% recorreram a empréstimos.

Os entrevistados também foram questionados quanto a possíveis dificuldades de reposição nos seus estoques. Neste ponto, 78,2% manifestarem não terem tido problemas dessa ordem. Já para 21,3% as dificuldades são pontuais, apenas em algumas linhas de produtos, e para 0,5% a dificuldade foi generalizada. Quando se compara a situação dos estoques com o mesmo período do ano passado, 77,4% afirmaram que as dificuldades são as mesmas daquele período. Para 6,0% os problemas se agravaram e 16,7 relatam melhora na comparação.

 “A pandemia tem tido um impacto significativo sobre o comportamento dos consumidores e as pesquisas têm mostrado que uma parcela cada vez maior dos lojistas tem implementado medidas para se adaptar. Quanto mais rápido e efetivo é esse processo de adaptação, menores são os efeitos negativos da pandemia sobre a receita das empresas”, explicou Luiz Carlos Bohn, presidente da Fecomércio-RS.

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