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Laboratório Cristália responderá por 50% da produção nacional do Tenofovir
 
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15/11/2009

Laboratório Cristália responderá por 50% da produção nacional do Tenofovir

Este é o medicamento que integra o coquetel antiaids e foi aprovado também para hepatite B

O Laboratório Cristália produzirá em 2010 a matéria- prima para a produção nacional do Tenofovir, medicamento antirretroviral (AIDS) que também foi aprovado em outubro deste ano para o tratamento da hepatite B. A autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi publicada no Diário Oficial da União em outubro, a partir de um pedido de autorização do Ministério da Saúde.

De acordo com o diretor do Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação do Cristália, Roberto Debom, o Cristália disponibilizará através da Parceria Publico Privada com o Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco todo dossiê necessário para o registro do medicamento até julho de 2010. Segundo Debom, a produção no Cristália deverá ser iniciada no segundo semestre do próximo ano "Seremos responsáveis por 50 % da produção nacional" afirma Debom.

Além do Laboratório Cristália, o Tenofovir será produzido pelo Laboratório Notec feito em parceria coma a Fundação Ezequiel Dias (Funed). Dessa maneira, o Brasil vai dimiuir os custo do medicamento, que até o ano passado era um dos mais caros usados no Programa Nacional de DST-AIDS.

Usado para o tratamento da aids no país desde julho de 2003, o Tenofovir, de acordo com estudos internacionais, tem resposta positiva para supressão do vírus da hepatite B (VHB) em pessoas que nunca entraram em tratamento com medicamentos antivirais. Em outubro deste ano, através de uma negociação com o laboratório Gilead, o Ministério da Saúde reduziu o valor pago pelo comprimido de Tenofovir. o que gerou uma economia de R$ 42,4 milhões para o orçamento de 2010. No momento, o Ministério da Saúde ainda não possui uma estimativa sobre a economia que a produção nacional do Tenofovir deve gerar aos cofres públicos, mas pode chegar a ser superior aos R$ 30 milhões poupados com a produção do Efavirenz, iniciada em fevereiro deste ano.

Este é o quarto principio ativo do coquetel antiaids que será produzido pelo Cristália. Para Debom, a confiança no Cristália é resultado da trajetória do laboratório, que acumula conhecimento sobre medicamentos antiretrovirais, com a experiência na produção do Efavirenz. "Isso nos capacita para desenvolver produtos que apenas laboratórios que possuem a cadeia de fármacos e medicamentos consolidados são capazes de produzir.", afirma Debom.
 

 


Autor: Cristina Belluco, Rosa Guedes, Maura Padula e Patricia Batalha
Fonte: Stampa Comunicação

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