.
 
 
Novembro Azul
 
Notícias
 
     
   

Tamanho da fonte:


16/11/2022

Novembro Azul

Hospital Moinhos de Vento disponibiliza medicina de ponta e novas técnicas no tratamento do câncer de próstata

Com detecção precoce e técnicas adequadas ao perfil do paciente, chances de cura são grandes

O câncer de próstata é o tipo mais comum de câncer entre a população masculina, representando 29% dos diagnósticos da doença no país. Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam para o surgimento de 65.840 novos casos a cada ano, entre 2020 e 2022. No mês do Novembro Azul – movimento que busca chamar a atenção para a prevenção e o diagnóstico precoce de doenças que atingem a população masculina —, o Hospital Moinhos de Vento, mais uma vez, se destaca no cenário nacional e internacional com tratamentos inovadores e que buscam atacar a doença com técnicas modernas, menos invasivas e indolores.

Em parceria com o Ministério da Saúde, através do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), o Moinhos de Vento realiza uma série de projetos na área. Através do VigiaSUS, é implementada uma diretriz de vigilância ativa para o monitoramento da doença no sistema de saúde pública, pioneira no Brasil e que segue uma tendência mundial ao evitar intervenções desnecessárias em pacientes com câncer de baixo risco, contribuindo com o bem-estar dos pacientes com câncer de próstata, uma vez que o tratamento radical sem necessidade pode gerar uma série de sequelas. A iniciativa atua em 20 centros de tratamento oncológico do SUS em todas as regiões do país, que recebem suporte das equipes de urologistas do PROADI-SUS para a implantação do protocolo assistencial.

Destaque também para o OncoGenomas, que tem o propósito de caracterizar e definir o perfil dos genes que originam diversos tipos de câncer, por meio do acompanhamento de 250 homens e 300 mulheres de 30 centros oncológicos de todo o país. O projeto possibilita um melhor entendimento dos aspectos hereditários e adquiridos para o desenvolvimento dos tumores de câncer de próstata, e também de mama.

Cirurgia robótica

Diferente da cirurgia convencional, a robótica traz menos agressão ao paciente. Com cortes menores, o volume de sangramento é mínimo e a recuperação é mais rápida. O uso de robôs na cirurgia de retirada de tumor de próstata facilita a visualização da área a ser operada pelos médicos, que utilizam instrumentos pequenos e com grande flexibilidade. "A cirurgia precisa e eficiente com cortes pequenos leva a menos dor no pós-operatório, alta precoce e recuperação mais rápida", destaca o urologista e coordenador do Núcleo de Cirurgia Robótica, André Berger. Hoje, o Parque Robótico do Hospital Moinhos de Vento conta com os sistemas robóticos Da Vinci, Rosa Knee, Cirq e Versius® , um dos mais diversificados da América Latina — com quatro plataformas.

"A cirurgia robótica é utilizada desde 2018 em nossa instituição, e tem oferecido resultados cada vez melhores de recuperação pós-operatório e controle oncológico. A redução do risco de sangramento e outras complicações da cirurgia de próstata, bem como redução do tempo de internação, são benefícios muito significativos desta tecnologia. " , informa o chefe do Serviço de Urologia do hospital, Eduardo Carvalhal.

Lutécio

Tratamentos cada vez mais modernos e minimamente invasivos entram em cena. Dentro do conceito de medicina de precisão está uma terapia com o radiofármaco Lutécio 177-PSMA. O lutécio é um isótopo radioativo que é carregado pela PSMA (uma proteína localizada na membrana das células cancerosas prostáticas) até o câncer de próstata. Por ser injetável e se espalhar pelo corpo pela corrente sanguínea, ele consegue chegar a qualquer lugar onde exista o tumor e suas metástases. Sua ação consiste em eliminar as células malignas com radiação beta, preservando as sadias ao redor. A medicação é administrada de forma intravenosa, a cada 6-8 semanas, em um máximo de seis ciclos. Exames laboratoriais e de imagem regulares são necessários para a avaliação da resposta ao tratamento.

Protocolos de recuperação inéditos

Um estudo inédito desenvolvido no Núcleo de Medicina Robótica demonstrou a preservação da qualidade de vida de pacientes e a diminuição de infecções, após reduzir o tempo de uso da sonda pós-operatória. A retirada ocorreu em menos de 24h, sendo possível ir para a casa sem a sonda vesical. A prática tradicional deixa o dispositivo no pênis do paciente pelo período de sete a dez dias, o que provocava dor, desconforto e até mesmo sangramento durante a recuperação. O procedimento faz parte do protocolo de recuperação rápida pós-cirúrgica, que inclui a eliminação do uso de opióides — medicamentos que atuam no sistema nervoso para aliviar a dor — , além de medicações que relaxam a bexiga e estimulam o retorno da função intestinal.

Tratamento e prevenção

Existe um consenso que, a partir dos 50 anos, homens devem procurar o seu médico para uma conversa sobre rastreamento através de exame do PSA e toque retal. Para indivíduos com histórico familiar de câncer de próstata, mama, pâncreas ou intestino, o ideal é a partir dos 40 anos. Afrodescendentes também devem procurar um especialista aos 40 anos. "O melhor caminho é a informação. A chance de cura é alta e temos várias alternativas de tratamento. O segredo está no diagnóstico precoce e em uma estratégia personalizada de tratamento", constata o chefe do Serviço de Urologia, Eduardo Carvalhal. Ele observa que, infelizmente, ainda existe uma resistência muito grande com a realização dos exames de diagnóstico, especialmente o toque retal. "Muitos acham que pode afetar a masculinidade, mas não há risco algum. É apenas um exame médico completo e fundamental", esclarece, destacando que, para combater a doença, é preciso superar preconceitos.

Novembro Azul

O movimento Novembro Azul teve origem em 2003, na Austrália, com o objetivo de chamar a atenção para a prevenção e o diagnóstico precoce de doenças que atingem a população masculina. No Hospital Moinhos de Vento, a data será marcada por atividades.

Confira a programação:

  • 16 de novembro, às 17h: Encontro Juntos Novembro Azul, da prevenção ao tratamento. Com Daniela Barletta, coordenadora médica da Unidade de Radioterapia do Centro de Oncologia; Eduardo Carvalhal, chefe do Serviço de Urologia; e Pedro Isaacsson Velho, Chefe do Instituto de Pesquisa. Inscrições por este link.
  • 17 de novembro: Blitz Novembro Azul - bloco A e bloco B
  • 27 de novembro: POA DAY RUN - Corrida de rua comemorativa do Novembro Azul.

Outras informações, programação dos eventos e inscrições estão disponíveis no site do hospital.

Câncer de próstata

Segundo tipo de câncer mais comum entre os homens, pode ser assintomático ou apresentar sintomas urinários (aumento da frequência urinária, sangramento, urgência e incontinência), ou, em estado avançado, ocasionar dores ósseas. Entre as formas de diagnóstico estão a biópsia com fusão de imagens da ressonância magnética e o PET-CT com PSMA. A idade é um fator de risco importante, uma vez que tanto a incidência quanto a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos. Destaque também para fatores genéticos (hereditários), hábitos alimentares e estilo de vida. Além disso, o excesso de gordura corporal aumenta o risco de câncer de próstata avançado.

A doença tem uma evolução silenciosa de maneira geral. Muitos pacientes não apresentam sintomas ou, quando apresentam, são similares ao crescimento de um tumor benigno na próstata – como dificuldade em urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite. Entre as medidas de prevenção, encontram-se visitas regulares ao urologista, bem como a realização de exames adequados para o diagnóstico de outras diversas doenças, aumentando a probabilidade de cura nos casos mais graves. 


Autor: Redação
Fonte: Moinhos Critério
Autor da Foto: Leonardo Lenskij

Imprimir Enviar link

Solicite aqui um artigo ou algum assunto de seu interesse!

Confira Também as Últimas Notícias abaixo!

 
 
 
 
 
 
 
Facebook
 
     
 
 
 
 
 
Newsletter
 
     
 
Cadastre seu email.
 
 
 
 
Interatividade
 
     
 

                         

 
 
.

SIS.SAÚDE - Sistema de Informação em Saúde - Brasil
O SIS.Saúde tem o propósito de prestar informações em saúde, não é um hospital ou clínica.
Não atendemos pacientes e não fornecemos tratamentos.
Administração do site e-mail: mappel@sissaude.com.br. (51) 2160-6581