.
 
 
Especialista do Amaral Carvalho aprova proibição de câmara de bronzeamento feita pela Anvisa
 
Notícias
 
     
   

Tamanho da fonte:


18/11/2009

Especialista do Amaral Carvalho aprova proibição de câmara de bronzeamento feita pela Anvisa

O que é mais prejudicial à pele, a exposição ao sol ou ao bronzeamento artificial?

Má notícia para os que gostam de ficar bronzeados com recursos artificiais. Desde a quarta-feira, 11 de novembro, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu no Brasil o uso de equipamentos para bronzeamento artificial de finalidade estética que utilizam tecnologia de emissão de radiação ultravioleta. Nenhuma clínica do país pode mais realizar o procedimento. Enquanto especialistas e apoiadores da causa divergem quanto à proibição, a médica oncologista do Hospital Amaral Carvalho, Ana Gabriela Sálvio, é a favor da Anvisa.
Para a oncologista Ana Gabriela Sálvio, população deve optar por autobronzeadores para não agredir a pele

A responsável pelo Programa de Prevenção do Melanoma da instituição é categórica quando o assunto é cuidado a pele. “É uma vitória para a oncologia. Vários estudos recentes apontam cientificamente o malefício das câmaras de bronzeamento artificial. O IARC (Agência Internacional de Pesquisa em Câncer), órgão internacional de pesquisas em câncer, publicou recentemente o resultado de sete estudos multicêntricos evidenciando que o indivíduo que inicia sessões de bronzeamento artificial antes dos 35 anos de idade aumenta o seu risco de desenvolver melanoma em 75%”, explica a médica.

A utilização de bronzeamento artificial pode causar câncer de pele, de acordo com a oncologista, devido a altas doses de exposição a raios ultravioletas UVA e UVB, que implicam no aparecimento da neoplasia. Carcinoma Espinocelular, Carcinoma Basocelular e Melanoma são os tipos de câncer que podem ser desenvolvidos mediante a exposição a esses raios. O tempo entre a exposição e o desenvolvimento do câncer é variável de acordo com cada indivíduo.

No entanto, os raios ultravioletas não fazem apenas mal à saúde. Em doses pré-determinadas, sua utilização é recurso para tratamento de várias doenças, como vitiligo, psoríase, complicações cutâneas de transplante de medula e linfomas de pele.

Câmara ou sol?

Mas, o que é mais prejudicial à pele, a exposição ao sol ou ao bronzeamento artificial? De acordo com dra. Gabriela, na câmara de bronzeamento, a exposição aos raios ultravioletas é maior. Quinze minutos de exposição são equivalentes a um dia todo exposto ao sol de verão.

Para quem ficou órfão da opção de bronzeamento por meio das câmaras de exposição ultravioleta, a médica Ana Gabriela recomenda o uso de autobronzeadores, substâncias a base de dihididroxiacetona, que permitem o bronzeamento sem exposição ao sol. “Devemos sempre lembrar que a exposição demasiada ao sol não é alternativa”.
 

 


Autor: Bruna Oliveira
Fonte: Departamento de Comunicação - Fundação Dr. Amaral Carvalho

Imprimir Enviar link

Solicite aqui um artigo ou algum assunto de seu interesse!

Confira Também as Últimas Notícias abaixo!

 
 
 
 
 
 
 
Facebook
 
     
 
 
 
 
 
Newsletter
 
     
 
Cadastre seu email.
 
 
 
 
Interatividade
 
     
 

                         

 
 
.

SIS.SAÚDE - Sistema de Informação em Saúde - Brasil
O SIS.Saúde tem o propósito de prestar informações em saúde, não é um hospital ou clínica.
Não atendemos pacientes e não fornecemos tratamentos.
Administração do site e-mail: mappel@sissaude.com.br. (51) 2160-6581