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Osteoporose é sério problema de saúde pública
 
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06/03/2023

Osteoporose é sério problema de saúde pública

Fraturas causadas pela gravidade da doença aumentam e Sociedade de Trauma Ortopédico alerta prevenção

Um estudo pioneiro realizado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostrou que as fraturas por osteoporose – situação que representa um agravamento da doença - registaram aumento de até 73% no Brasil entre 2012 e 2019. Em função da pandemia da Covid-19, que impactou a amostragem de dados, os anos de 2020 a 2022 não foram analisados.

As fraturas de maior gravidade, de quadril ou fêmur – que têm alto risco de morte ou invalidez – foram as que tiveram maior crescimento (73%), seguidas por punho (68%) e vértebra (26%). No caso das fraturas de quadril, a pesquisa apontou que, em números absolutos, são cerca de 121,7 mil casos por ano no país. A expectativa é de que esse número salte para 198 mil até 2040.

A questão é um sério problema de saúde pública, pois, além da mortalidade, tem um custo significativo: estudos apresentados pelo Manual Brasileiro de Osteoporose: Orientações Práticas para os Profissionais de Saúde (2021), apontam que, no Brasil, a osteoporose seja responsável por um custo anual de R$1,2 bilhão, sendo R$ 733,5 milhões com a perda de produtividade do paciente acometido pela doença, R$ 234 milhões com custos hospitalares, 162,6 milhões com custos cirúrgicos e R$ 31,9 milhões com tratamento medicamento para a osteoporose.

"Estatísticas dão conta de que 86% das pessoas que sofreram alguma fratura por osteoporose têm chance de sofrer uma segunda fratura no prazo de um ano", fala o presidente da Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico (TRAUMA), José Octavio Soares Hungria.

O especialista alerta que a osteoporose é uma doença silenciosa. "O primeiro sinal pode aparecer em fase já avançada e costuma ser justamente a fratura espontânea de um osso que ficou poroso e muito fraco, a ponto de não suportar nenhum trauma ou esforço, por menor que sejam", fala.

Embora o acometimento seja maior em mulheres no período da menopausa, em função de questões hormonais, o problema também atinge os homens. "Todo mundo, mulheres e homens, deve se preocupar em cuidar da saúde dos ossos desde cedo, praticando atividade física, que é fundamental em razão de a massa muscular ajudar muito na questão da massa óssea, e tomar sol nos horários recomendados, por exemplo", destaca.

Indutores da osteoporose

Manter hábitos alimentares saudáveis é outro ponto de extrema importância, já que isso também tem fator preponderante no desenvolvimento de osteoporose. "Cafeína ou refrigerantes a base de cola reduzem a absorção de cálcio pelo aparelho digestivo. Energéticos entram na mesma categoria e a quantidade dessas substâncias está diretamente relacionada com a piora do quadro", frisa o médico.

O especialista ressalta que o estilo de vida tem grande associação na incidência da doença, não sendo incomum, por isso, ver casos de osteoporose entre pessoas jovens. "O estilo de vida tem mudado bastante, essa digitalização do mundo, trabalho home office, bastante uso de internet, tudo isso tem tornado as pessoas mais sedentárias, ficando mais tempo dentro de casa, sem tomar sol, que é um fator importante na ativação da vitamina D", frisa. "Essa ativação ocorre quando o sol entra em contato com a pele e, quando a pessoa não tem esse contato com sol, acaba tendo uma predisposição para evoluir uma osteoporose", completa.

Tratamento

O presidente do TRAUMA explica que, quanto mais severa a osteoporose, mais é necessário ser incisivo e começar o tratamento precoce. "A ideia do tratamento é evitar que essa fragilidade óssea se agrave e que ocorra fratura em um paciente ainda jovem, que não era nem apresentado à osteoporose", conclui.  


Autor: Redação
Fonte: Predicado Comunicação
Autor da Foto: Divulgação

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