
Entre os dias 23 de fevereiro e 23 de março de 2023, a Fecomércio-RS realizou a primeira rodada da Sondagem do Segmento Atacadista. A pesquisa traça um perfil para o segmento, destacando aspectos relacionados à organização desses estabelecimentos, mas também evidenciando percepções sobre o momento atual e expectativas dos empresários.
Nesta edição, a amostra contou com representantes de vários segmentos atacadistas. O comércio atacadista especializado em outros produtos foi o segmento com maior número de representantes, 28,8%, seguido do comércio atacadista de produtos de consumo não-alimentar, 23,4%. A maioria dos estabelecimentos possuía mais de 10 anos (56,4%) de mercado, com 41,0% apresentando até 5 pessoas trabalhando no negócio. A grande maioria das empresas entrevistadas contava apenas com 1 estabelecimento (76,1%) e 54,0% dos espaços físicos eram alugados. Sobre as finanças, apesar de 72,5% indicarem análise frequente, 21,9% dos negócios indicaram haver controle muito superficial, e ainda 5,7% não souberam informar. Dentre outras questões, a participação de importações no mix produtos, o empenho em captar novos fornecedores, a percepção de endividamento dos estabelecimentos, também são investigados pela pesquisa.
Quanto à avaliação das vendas nos últimos seis meses, prevalece uma percepção mais otimista, com 66,7% considerando um desempenho no mínimo bom, com 71,9% afirmando que suas vendas atenderam ou superaram suas expectativas. "É muito bom que a pesquisa traga resultados de vendas atendendo expectativas. Isso estimula a contratação de pessoas e a realização de investimentos", comentou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn. Quando questionados sobre os empecilhos ao crescimento das vendas, a carga tributária (25,7%), o baixo crescimento econômico (24,9%) e a forte concorrência (18,7%) lideraram as respostas.
Quanto às expectativas, as perspectivas são positivas no que diz respeito às vendas nos próximos 6 meses – 64,1% esperam melhora nas vendas –, sendo que, quanto às contratações, 27,5% dos entrevistados projetam aumento nas suas equipes. Para a economia brasileira, enquanto 37,5% têm expectativas de um quadro melhor, 32,2% esperam estabilidade e em 30,4% dos casos a expectativa é negativa, de um cenário pior. Veja o material completo AQUI