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Estudos mostram eficácia de novos tratamentos para tipo mais comum de câncer de pulmão
 
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05/06/2023

Estudos mostram eficácia de novos tratamentos para tipo mais comum de câncer de pulmão

ADAURA e Keynote 671 mostraram os primeiros benefícios de terapia alvo e imunoterapia para aumentar chances de cura deste tipo de tumor em estágios iniciais

Resultados de estudos apresentados neste domingo (4/6) durante a maior conferência em oncologia do mundo, a ASCO (Encontro Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica), trouxeram otimismo para especialistas e pacientes de câncer de pulmão em estágios iniciais. O Keynote 671 e o principal, ADAURA, trazem possibilidades de cura "reais", aponta William Nassib William Jr, líder da especialidade de tumores torácicos do Grupo Oncoclínicas. "São pesquisas com técnicas de imunoterapia e terapia alvo que já eram muito usadas no tratamento, mas apenas para pacientes com doença avançada, uma situação na qual as chances de cura são muito pequenas ou inexistentes. Agora, conseguimos aplicar para aqueles que estão em estágios iniciais, o que aumenta exponencialmente a possibilidade de cura", comenta.

O principal estudo do setor, o ADAURA, investigou o uso de terapia alvo no período pós-operatório para pacientes com câncer de pulmão localizado que foi operado e que apresenta mutação de EGFR. "Já sabíamos, por dados apresentados do próprio estudo anteriormente, que o uso de osimertinibe por três anos após a cirurgia evitava a recorrência da doença". Mas a pesquisa apontou que os benefícios são ainda maiores e na ASCO foram apresentados dados de sobrevida global, com aumento robusto da sobrevida nos pacientes.

Foram 682 pacientes randomizados: 399 receberam da droga terapia alvo osimertinibe e 343 receberam placebo. Em pacientes com doença em estágio II–IIIA, a taxa de sobrevivência em 5 anos foi de 85% com osimertinibe contra 73% com placebo. "A droga demonstrou um benefício sem precedentes, altamente significativo estatisticamente e clinicamente em pacientes em estágio IB–IIIA", comenta o especialista.

Imunoterapia para tratamento de câncer de pulmão

Já no estudo Keynote 671, pacientes com câncer de pulmão localizado e operável receberam tratamento com quimioterapia mais imunoterapia (pembrolizumabe) antes da cirurgia. Após a cirurgia, os pacientes também receberam imunoterapia adjuvante por aproximadamente um ano. Esse grupo foi comparado com outro que recebeu quimioterapia pré-operatória (sem imunoterapia) seguida de cirurgia. Os pacientes que receberam a imunoterapia tiveram maior chance de eliminação completa do tumor durante a cirurgia e uma menor chance de recorrência do tumor ao longo do tempo.

"Este estudo vem corroborar o papel da imunoterapia pré-operatória e esta estratégia passa a se tornar mais uma opção de tratamento para esses pacientes. Pelo menos três outros estudos reportados recentemente com estratégias semelhantes porém com outras drogas imunoterápicas (nivolumabe, durvalumabe e toripalimabe) demonstraram efeitos benéficos muito parecidos. Todos esses estudos sedimentam o papel da imunoterapia pré-operatória em câncer de pulmão, ampliando as opções de tratamento e aumentando as chances de cura", reforça William William.

Porém, segundo ele, muitas outras perguntas permanecem. "Não sabemos se uma destas drogas é melhor do que a outra, não sabemos qual é a verdadeira necessidade do uso de imunoterapia por um ano após a cirurgia e não sabemos como devemos proceder com os pacientes que não tiveram eliminação completa do tumor pelo tratamento pré-operatório", finaliza o oncologista do Grupo Oncoclínicas.

Sobre o Grupo Oncoclínicas

A Oncoclínicas - maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina - tem um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização, por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.600 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico no país, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a cancer centers de alta complexidade. Atualmente possui 133 unidades em 35 cidades brasileiras, permitindo acesso ao tratamento oncológico em todas as regiões que atua, com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.

Com tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas traz resultados efetivos no acesso ao tratamento oncológico, realizando mais de 500 mil procedimentos no último ano (2022). É parceira exclusiva na América Latina do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos mais reconhecidos centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, empresa especializada em bioinformática, sediada em Cambridge, Estados Unidos, e participação societária na MEDSIR, empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer. A companhia também desenvolve projetos em colaboração com o Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais prestigiadas instituições multidisciplinares de ciência e de pesquisa do mundo, tendo Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, como membro de seu board internacional. 


Autor: Tiago Ritter - Moglia Comunicação
Fonte: Assessoria de Imprensa
Autor da Foto: Divulgação

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