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Gargalos no diagnóstico e tratamento de câncer de mama no RS
 
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21/06/2023

Gargalos no diagnóstico e tratamento de câncer de mama no RS

Indica pesquisa inédita com centros de alta complexidade em oncologia

Dados sobre a jornada dos pacientes foram apresentados em encontro realizado em Porto Alegre, capital brasileira com maior número de casos 

Quais são os desafios e gargalos existentes na jornada da paciente com câncer de mama no Rio Grande do Sul? Como melhorar o acesso ao tratamento, otimizando serviços e fluxos? Para responder a essas perguntas, a Educare Brasil, Programa de Educação Continuada para Assistência ao Paciente, e a Roche Brasil realizaram uma pesquisa com 17 dos 31 Centros e Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacons e Unacons) de todo o estado. 

Os resultados foram apresentados em um encontro na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. O evento teve a participação de representantes de Cacons e Unacons do estado e de sociedades médicas, médicos, gestores públicos, profissionais de equipes multidisciplinares e organizações da sociedade civil, como Instituto da Mama do Rio Grande do Sul (Imama), Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), Instituto Camaleão e Associação de Apoio a Pessoas com Câncer (AAPCAN), além de representantes do poder legislativo estadual. 

Entre os dados, destaca-se uma das principais causas de interrupção do tratamento nessas unidades: a desistência da paciente, que ocorre em 52% dos casos. "É algo muito impactante, a gente precisa entender as razões, para que seja dado o suporte necessário para isso não acontecer" diz a oncologista Alessandra Morelle, moderadora do evento. Efeitos colaterais e progressão da doença também apareceram como causas frequentes. 

Ao abordar as principais dificuldades relatadas pelos pacientes, distância e deslocamento foram mencionados por 70% das unidades ao lado de efeitos colaterais (82%) e idas frequentes ao hospital (64%). A dificuldade de acesso à radioterapia foi justificada pela distância para muitos pacientes. Ainda nesse tema, 29% das instituições relataram que as pacientes se deslocam por mais de 70 km para chegar ao centro e 17% andam de 40 a 70 km. De todos os pacientes, 70% se descolam com transporte oferecido pela gestão do município.  

Acesso a equipamentos de diagnóstico e a tratamentos mais eficazes também foram abordados como pontos de atenção. "Tivemos a participação de todos os atores envolvidos na jornada do paciente, a causa é nobre e buscamos o engajamento de todos os centros. Esses achados geraram dados muito importantes, são dados reais que qualquer gestor gostaria de ter", diz Gustavo Machado, diretor executivo da Educare. 

A convenção reuniu informações e opiniões estratégicas extremamente relevantes para auxiliar os gestores de saúde a escolher os melhores caminhos para a resolução dos desafios, garantindo acesso à saúde de qualidade para cada vez mais pacientes", complementa, explica Nayara Carlos, Líder de Estratégia de Integração de Ecossistemas no pilar Público da Roche Farma Brasil. "A Roche, junto à Educare, apoia e participa do encontro, reforçando o compromisso em interagir com os principais atores do ecossistema, a fim de garantir o tratamento efetivo de todos os pacientes oncológicos. Essa proposta se baseia em dados inéditos que foram compartilhados pelos principais centros de tratamento do Estado e que apontam problemas complexos que precisam de soluções para que nenhum paciente fique para trás", complementa. 

Como produto final da discussão, será redigida uma carta de recomendação aos gestores públicos responsáveis pela regulamentação de políticas públicas para câncer de mama no Rio Grande do Sul. 

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, o Rio Grande do Sul é o segundo estado do Brasil em número de óbitos por câncer de mama em mulheres com mais de 20 anos. São previstos 3.720 novos casos de câncer de mama somente em 2023 no estado, sendo 670 em Porto Alegre e o restante no interior. Porto Alegre é a capital brasileira com maior número de casos, como indica o Instituto da Mama do Rio Grande do Sul. 

Sobre a Roche

A Roche é uma empresa global, pioneira em produtos farmacêuticos, diabetes e de diagnóstico, dedicada a desenvolver avanços na ciência para melhorar a vida das pessoas. Aliando a capacidade e o conhecimento na ciência baseada em evidências, das divisões Farmacêutica e Diagnóstica, atua oferecendo medicina personalizada. No Brasil cocriamos soluções com todo ecossistema de saúde.

Fundada em 1896, a Roche busca constantemente meios mais eficazes para prevenir, diagnosticar e tratar doenças, contribuindo de modo sustentável para a sociedade. A empresa também visa melhorar o acesso de pacientes às inovações médicas, trabalhando em parceria com todos os públicos envolvidos. Mais de 30 medicamentos desenvolvidos pela Roche estão incluídos na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde, entre eles, antibióticos, antimaláricos e medicamentos contra o câncer que salvam vidas. Além disso, pelo 12º ano consecutivo, a Roche foi reconhecida como uma das empresas mais sustentáveis na Indústria Farmacêutica pelo Índice de Sustentabilidade Dow Jones (DJSI).

Com sede na Basileia, Suíça, o Grupo Roche atua em mais de 100 países e, em 2020, empregou mais de 100.000 pessoas em todo o mundo. No mesmo ano, a Roche investiu 12,2 bilhões de francos suíços em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e suas vendas alcançaram 58,3 bilhões de francos suíços. Para saber mais, acesse aqui.


Autor: Jéssie Costa
Fonte: In Press Porter Novelli
Autor da Foto: Freepik

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