Com quase quatro décadas de existência, o Hospital Israelita Albert Einstein se prepara para uma grande reviravolta. Desde 2006, executa um projeto de expansão que prevê dobrar até 2012 o tamanho das instalações da unidade Morumbi, responder às crescentes taxas de ocupação e adaptar a infra-estrutura às tecnologias modernas.
Especificamente na área de gestão, desenvolve o Projeto Vital, que tem como principais objetivos a criação de banco de dados único, acesso rápido e informações confiáveis. Iniciado em 2007, o Vital tem conclusão prevista para 2009 e vai substituir o Medtrak, utilizado atualmente para o processamento das atividades da instituição.
Além de concentrar em uma só base todos os dados relacionados com as rotinas do hospital e de seus pacientes, o projeto, quando finalizado, permitirá automatizar uma série de tarefas, incorporando novas ferramentas relacionadas aos processos de assistência, admissão, tratamento e alta dos pacientes internados, externos e de emergência.
A instituição prevê que em março do ano que vem esteja em operação o prontuário eletrônico. Hoje, já existe um histórico do paciente armazenado no sistema, mas ainda não com as funções de prontuário. Apenas a função de interação medicamentosa está em funcionamento.
Outros desafios apontados são estabelecer relacionamento de parceria com os médicos, equilibrar a individualidade dos profissionais e as necessidades da instituição e, também, qualidade e custo. Além disso, é preciso ultrapassar uma barreira cultural: médicos não estão acostumados a utilizar tecnologia para a gestão clínica, mesmo sendo habituados a usar equipamentos de ponta na medicina.