Na manhã desta quarta-feira (04/10), mais de 75 mil trabalhadores da Kaiser Permanente, um consórcio que administra serviços de saúde em vários estados americanos, deram início à maior greve do setor já registrada no país. (Como os EUA não têm um sistema de saúde, como o SUS brasileiro, todo o atendimento ao público é feito por empresas privadas.)
Essa greve de três dias pode afetar o atendimento de quase 13 milhões de pessoas em pelo menos seis estados americanos.
Estão paralisados técnicos em radiologia, técnicos em farmácia, assistentes odontológicos, oftalmologistas e centenas de outras equipes de apoio em hospitais localizados na Califórnia, Colorado, Washington, Oregon, Virgínia e Washington, DC.
Entre as demandas dos sindicatos, a principal queixa é a falta de mais contratações, o que tem causado sobrecarga aos atuais profissionais da saúde. Destacam-se também pedidos de aumento salarial em todos os níveis, proteção contra terceirização, entre outras.
A Kaiser Permanente, em resposta em seu site, afirmou que os centros médicos continuarão operando durante os três dias de greve. No entanto, alertou os pacientes para tempos de espera "mais extensos do que o habitual".
Esta situação destaca a urgência de encontrar soluções criativas para enfrentar a carência de médicos nos Estados Unidos, um problema em crescimento constante, com projeções indicando um déficit de 5.989 médicos até 2030, incluindo 1.107 médicos de cuidados primários.
Uma mudança significativa ocorreu recentemente no Tennessee, que se tornou o primeiro estado americano a permitir que graduados em medicina internacionais trabalhem sem a necessidade de frequentar um programa de residência, facilitando assim a atuação de médicos estrangeiros no país (lei HB 1312).
Antes, todos os médicos já formados em seus países de origem, precisavam completar de quatro a sete anos de residência nos EUA.
O Tennessee passou então a fornecer uma licença provisória durante dois anos, sob a supervisão de um profissional licenciado. Após esse período, estarão liberadas licenças permanentes e irrestritas.
Dr. Vinícius Bicalho, advogado licenciado nos EUA, CEO da Bicalho Consultoria, destacou a importância da presença de médicos e profissionais de saúde estrangeiros para enfrentar a crise de escassez no país. Ele afirma que a lei do Tennessee representa um avanço significativo para facilitar a entrada de talentos internacionais na área da saúde neste momento crítico.
Mas alerta sobre a importância da legalidade na imigração: "Os Estados Unidos estão buscando imigrantes qualificados, e temos visto um crescente interesse de profissionais brasileiros em continuar suas carreiras nos EUA. No entanto, é fundamental que a situação legal de quem migra esteja em ordem." – explica Dr. Vinícius.
A Bicalho Consultoria, especializada em questões de imigração, impostos federais e negócios internacionais, está comprometida em auxiliar profissionais de saúde brasileiros interessados em novas oportunidades.
Com vasta experiência em assuntos de imigração e vistos específicos para profissionais qualificados, a Bicalho Consultoria oferece orientação e assistência em todas as etapas do processo.
Quem é Vinícius Bicalho:
Advogado licenciado nos EUA, Brasil e Portugal;
Sócio fundador da Bicalho Legal Consulting P.A.;
Mestre em direito nos EUA pela University of Southern California;
Mestre em direito no Brasil pela Faculdade de Direito Milton Campos (MG);
Membro da AILA - American Immigration Lawyers Association;
Responsável pelo Guia de Imigração da AMCHAM.
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