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A ameaça à saúde é o que nos faz resistir às iguarias calóricas
 
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05/01/2010

A ameaça à saúde é o que nos faz resistir às iguarias calóricas

O estudo foi publicado no Journal of Consumer Research

A habilidade de alguém resistir a uma iguaria calórica depende de quão ameaçadora à saúde isso é percebido. Um estudo publicado no Journal of Consumer Research e feito por pesquisadores da Universidade do Texas estudou técnicas que possibilitem as pessoas a resistirem a certas comidas tendadoras.

“Fizemos quatro experimentos que mostraram que quando os consumidores se defrontam com ‘tentações’ que coflituam com seus objetivos à longo prazo, um mecanismo de auto-controle tende a exagerar a negatividade percebida naquela tentação como modo de resistir ao impulso do consumo, um proceso que chamamos de ‘construção reativa’”, dizem os autores Ying Zhang, Szu Chi Huang e Susan Broniarczyk.

Em um dos estudos, por exemplo, participantes do sexo feminino eram convidadas a estimar as calorias de um cookie. Metade das participantes foram informadas que elas poderiam receber a guloseima como agradecimento pela participação no teste e à outra metadade não foi dito nada. Os resultados mostraram que as consumidoras que estavam em dieta ou tinham um objetivo claro de controle do peso projetaram no doce uma quantidade de calorias muito superior e um sentimento de perigo para a saúde à longo prazo, especialmente se elas soubessem que receberiam o doce no final do experimento.

Em outro estudo que demonstrou que a reatividade construida pode ajudar em situações que envolvem situações de conflito com o auto-controle, 93 estudantes foram convidados a estimar a duração de uma festa. Aqueles com melhores notas tendiam a classificar a situação festiva como muito longa e que isso poderia influenciar no tempo perdido nos estudos. Consequentemente esses estudantes afirmavam que dificilmente iriam à festa. Os estudantes com objetivos acadêmicos claros eram os mais relutantes e os que mais enxergavam pontos negativos no evento social.

Estímulos ambientais também são decisivos

Os autores também apontam que estimulos ambientais, como imagens nas paredes, também ativam as construções reativas, especialmente entre as pessoas que estão em algum tipo de dieta. Para observar essa reação, os pesquisadores decoraram duas salas diferentemente: uma com paisagens de natureza e outra com modelos fotográficas e capas de revistas femininas.

“As participantes expostas às imagens de modelos (um estímulo para seus objetivos em manter o peso, por exemplo) eram mais propensas a exagerar as supostas calorias de uma bebida oferecida horas depois ou mesmo consumir menos dos alimentos que eram oferecidos naquele período de visita à sala”, afirma o estudo.

“A construção mental de uma ‘tentação’ pode ser distorcida nas pessoas que estão experimentando algum tipo de conflito de auto-controle, e essas distorções, que são menos realistas do que as representações reais, determinam o real consumo dessas pessoas, ajudando-as a resistir ao impulso e a manter objetivos de longo prazo”, concluem os autores.


Autor: Imprensa
Fonte: O que eu tenho?

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