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Variação genética está ligada a câncer agressivo de próstata, diz estudo
 
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12/01/2010

Variação genética está ligada a câncer agressivo de próstata, diz estudo

O câncer de próstata representa a quarta parte dos tipos de câncer diagnosticados nos Estados Unidos, mas a grande maioria dos pacientes sofre da forma menos agressiva

Pesquisadores identificaram uma variação genética vinculada a uma forma agressiva do câncer de próstata, o que abre o caminho para tratamentos eficientes após a descoberta precoce do tumor, revela um estudo publicado na segunda-feira (11).

"Esta descoberta responde a uma das questões clínicas mais importantes envolvendo o câncer de próstata: como distinguir, nos primeiros estágios, a forma agressiva do tipo que se desenvolve mais lentamente", explica Jianfeng Xu, professor de epidemiologia e biologia do câncer na Universidade Wake Forest (Carolina do Norte), principal autor do estudo.

"Apesar deste marcador genético ter no momento apenas uma utilidade clínica limitada, pensamos que oferece o potencial para que um dia seja utilizado em combinação com outras variáveis clínicas e genéticas para prevenir que a forma agressiva do câncer de próstata atinja um estágio incurável", destaca o cientista.

O câncer de próstata representa a quarta parte dos tipos de câncer diagnosticados nos Estados Unidos, mas a grande maioria dos pacientes sofre da forma menos agressiva.

O tumor agressivo de próstata é a segunda causa de óbito por câncer nos EUA, matando cerca de 27 mil pessoas a cada ano.

A variação genética chamada rs4054823 representa um risco adicional de 25% de se desenvolver a forma agressiva do câncer de próstata.

"Apenas uma variação genética como esta provavelmente não é suficiente para se prever o risco, mas a descoberta é importante porque tais variações predispõem para a forma agressiva do câncer de próstata", destaca Xu.

"Determinar os fatores ligados ao risco de se desenvolver um câncer agressivo de próstata é uma necessidade urgente para se reduzir os excessos nos atuais tratamentos contra a forma menos agressiva do tumor", destacou Karim Kader, urologista da Universidade Wake Forest e coautor do estudo.

No trabalho, os pesquisadores analisaram informações genéticas de 4.849 homens vítimas da forma agressiva do câncer de próstata e de 12.205 pacientes da forma menos agressiva do tumor.


Autor: da France Presse, em Washington
Fonte: Folha Online

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