
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) dá início segunda-feira, 19, ao primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) do ano na Capital. A análise reunirá cerca de 300 agentes de controle de endemias, 30 supervisores e três biólogos, que deverão vistoriar 12 mil domicílios em todos os bairros da cidade. Os profissionais devem encerrar os trabalhos na quarta-feira, 21.
O levantamento será realizado das 8h às 12h e das 13h às 17h. Os agentes da dengue estarão identificados com coletes e crachás ou bonés da Vigilância em Saúde. No crachá, constam nome e foto. Se ocorrerem dúvidas, as pessoas podem ligar para o telefone 156 e checar o nome dos agentes que estão trabalhando.
Acompanhamento - De acordo com a bióloga da equipe de Zoonoses, Maria Inês Bello, é importante que os moradores acompanhem o trabalho dos agentes, que vão verificar os locais com água parada, a exemplo de caixas d’água, calhas, piscinas e depósitos como vasos de flores, frascos com água, pratos e recipientes móveis em geral. “Esses locais são utilizados pela fêmea para a deposição dos ovos, que depois se desenvolvem nas formas larvária até adulta”, enfatizou.
Último LIRAa - No resultado do último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado em outubro do ano passado, o Índice de Infestação Predial (IIP) médio da cidade foi de 0,02%, o que configura uma situação de baixo risco, segundo parâmetros do Ministério da Saúde (MS). O LIRAa é a metodologia recomendada pelo MS para a determinação do IIP do mosquito vetor da dengue (Aedes aegypti). É um procedimento que amostra um percentual de imóveis do município, permitindo um rápido diagnóstico da situação de presença do mosquito vetor na cidade.
Método - Por meio de amostragem, conforme metodologia definida pelo Ministério da Saúde, serão identificadas as larvas e medido o Índice de Infestação Predial (IIP), que expressa, em percentual, o número de imóveis com a presença de larvas do Aedes aegypti em relação ao total de imóveis inspecionados. Os números serão avaliados e resultarão no diagnóstico que norteará as medidas e ações de combate ao mosquito. Essas medidas serão realizadas nos locais onde houver maior infestação, e as ações poderão ser o controle mecânico ou químico. O levantamento deve ser realizado no prazo de uma semana, sem a ocorrência de chuvas.