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28/01/2010

Emagrecimento

Remédios para emagrecer podem causar problemas cardiovasculares, alertam especialistas

A EMEA – agência reguladora de medicamentos da Europa – recomendou a suspensão da venda de remédios para emagrecer que contenham a sibutramina. O órgão baseou a proibição em estudos que indicaram que a substância aumenta os riscos de problemas cardiovasculares. Nos Estados Unidos, a FDA – agência americana que regula alimentos e medicamentos – defende que a sibutramina aumenta os riscos de infarto e derrame em pessoas que sofrem de problemas cardíacos. O órgão solicitou ao laboratório fabricante que intensifique o alerta sobre os riscos do uso por pacientes cardíacos.

“Todos esses efeitos da sibutramina são conhecidos pela comunidade científica há muito tempo. Esse medicamento acelera os batimentos cardíacos e aumenta a pressão arterial. É necessária uma prescrição adequada e criteriosa”, afirma a endocrinologista Ellen Simone Paiva, diretora do Centro Integrado de Terapia Nutricional.

A sibutramina vem sendo utilizada como alternativa às anfetaminas no tratamento da obesidade, tendo como diferencial a sua ação sacietógena e não anorexígena. “Isso equivale a dizer que a sibutramina não ‘tira a fome’ das pessoas que se utilizam dela, o que é muito importante quando queremos investir na reeducação alimentar, ao invés de aderir às dietas restritivas. Com a sibutramina, as pessoas sentem fome normalmente nos horários das refeições, mas a ingestão de uma quantidade menor de alimentos já lhes proporciona saciedade”, explica a especialista. Outro ponto positivo, segundo a endocrinologista, “é um discreto efeito no metabolismo, acelerando a queima calórica, que pode ser muito útil para as pessoas que precisam perder peso”.

Diferente das anfetaminas, a sibutramina tem efeitos estimulantes bem menores, tanto sobre o sistema nervoso central, quanto sobre o aparelho cardiovascular, além de não causar dependência. “Assim, em adolescentes e adultos jovens, dificilmente temos problemas com o emprego da sibutramina. Em pessoas acima dos 40 anos, já começam a aparecer, com mais frequência, os efeitos estimulantes, caracterizados por palpitações e insônia. Esses efeitos, por serem conhecidos, podem e devem nortear a prescrição do medicamento, não sendo, portanto, compreensível a suspensão do remédio, em meio a um escasso mercado de bons medicamentos para emagrecer”, destaca a médica.

Fonte: MW Consultoria de Comunicação-Saúde. Press release recebido em 26 de janeiro de 2010.


Autor:
Fonte: Boa Saúde

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