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Transexualismo é retirado de lista de doenças mentais na França
 
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15/02/2010

Transexualismo é retirado de lista de doenças mentais na França

Primeiro país no mundo que retira da lista das patologias psiquiátricas, segundo um decreto publicado no Diário Oficial

O transexualismo não é mais considerado uma doença mental na França, primeiro país no mundo que o retira da lista das patologias psiquiátricas, segundo um decreto publicado no "Diário Oficial" de quarta-feira (10).

O decreto, do Ministério da Saúde suprime a expressão "transtornos precoces de identidade de gênero" de um artigo do código da Previdência Social relativo a "patologias psiquiátricas de longa duração".

Tal classificação era realizada de acordo com a feita pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

A ministra da Saúde, Roselyne Bachelot, já havia anunciado no dia 16 de maio de 2009, antes do Dia Mundial da Luta Contra a Homofobia, que o transexualismo não seria mais considerado doença psiquiátrica na França.

Na ocasião, muitas personalidades do mundo político e científico escreveram um artigo, divulgado na imprensa, para pedir à OMS que "não considerasse os transexuais como pessoas afetadas por transtornos mentais".

"A França é o primeiro país no mundo que já não considera o transexualismo como patologia mental", afirmou na sexta-feira (12) à AFP Joël Bedos, responsável francês no Comitê IDAHO (International Day Against Homophobia and Transphobia). "É histórico", acrescentou Philippe Castel, porta-voz da Associação de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais. "Era algo muito importante e muito esperado desde a promessa" de Roselyne Bachelot, acrescentou.

Para explicar sua classificação, a OMS diz que o transexualismo figura na lista de patologias registradas no manual médico DSM (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders), feito por médicos americanos. A revisão do manual, em curso, não parece prever a retirada do transexualismo, segundo Joël Bedos.

Os transexuais franceses, apagados da lista que consideravam estigmatizante, continuarão com suporte da Previdência Social, disse Bachelot em setembro último.

O Comitê espera continuar seu combate para que a OMS retire também o transexualismo de sua lista.


Autor: Redação
Fonte: Folha de São Paulo

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