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03/02/2009

Ministério da Saúde

Transplantes no Brasil crescem 10% em 2008

O número de transplantes cresceu cerca de 10% no Brasil em 2008, segundo informações do Ministério da Saúde. O novo balanço foi divulgado nesta quinta-feira (29) em Brasília, em entrevista coletiva com a presença do ministro José Gomes Temporão.

Segundo dados do ministério, o ano de 2008 teve 19.125 transplantes, contra 17.428 no ano anterior. O aumento é celebrado pelas autoridades como um sucesso da política de saúde do país. Na prática, o que aconteceu foi que aumentou o número de doadores. Mais doadores, mais transplantes.

O aumento é interpretado pelo governo como resultado dos efeitos das campanhas de sensibilização do público, para encorajar o aumento do número de doadores. Além disso, o ministério destaca o aumento no número de centros para a realização dos transplantes. Em 2007, o chamado Sistema Nacional de Transplantes tinha 892 unidades habilitadas. Em 2008, o número fechou em 942.

Segundo nota divulgada pelo governo, 95% dos transplantes no país são feitos pelo SUS (Sistema Único de Saúde), que também subsidia os remédios usados pelos pacientes para evitar rejeição.

Os únicos órgãos que tiveram queda no número de transplantes com relação ao ano anterior foram a combinação fígado e rim e o pâncreas individualmente, que caíram respectivamente de 33 para 26 e 78 para 43, entre 2007 e 2008. Os demais órgãos tiveram crescimento. O que apresentou aumento mais expressivo foi o coração (29%, de 159 para 205), seguido pelo fígado (14%, de 971 para 1.110), pela córnea (12%, de 11.419 para 12.825) e pela combinação rim/pâncreas (9%, de 116 para 127).

Por estado - Olhando as estatísticas estaduais, a maioria dos estados brasileiros teve aumento no número de transplantes em 2008 com relação a 2007 - em alguns casos, aumento superior a 100%, como Rondônia (1400%, de 2 para 30), Alagoas (400%, de 15 para 75) e Acre (200%, de 0 para 2).

Alguns estados também tiveram redução no número de transplantes. São eles Goiás (-11%), Mato Grosso do Sul (-4%), Piauí (-12%), Rio de Janeiro (-18%), Rio Grande do Norte (-16%), Rio Grande do Sul (-5%) e Sergipe (-10%).

Em números absolutos, o estado campeão de transplantes no Brasil é São Paulo, e com folga: em 2008, foram realizados 8.687 transplantes, um aumento de 6% com relação a 2007. Para uma noção do tamanho da vantagem, o segundo estado com maior número absoluto de transplantes em 2008 foi Minas Gerais, com 2.097 (um aumento de 35% com relação a 2007).

Seja um doador - Segundo o Ministério da Saúde, o passo principal para se tornar um doador é conversar com a família e deixar claro o seu desejo. Não é necessário deixar nada por escrito. Porém, os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a morte.

A doação de órgãos é um ato pelo qual a pessoa manifesta a vontade de que, a partir do momento da constatação da morte encefálica, uma ou mais partes do seu corpo (órgãos ou tecidos), em condições de serem aproveitadas para transplante, possam ajudar outras pessoas.

Podem ser doados: córneas (retiradas do doador até seis horas depois da parada cardíaca e mantidas fora do corpo por até sete dias); coração (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo seis horas); pulmão (retirados do doador antes da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por no máximo seis horas); rins (retirados do doador até 30 minutos após a parada cardíaca e mantidos fora do corpo até 48 horas); fígado (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas); pâncreas (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas); ossos (retirados do doador até seis horas depois da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por até cinco anos); medula óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue) e pele.

Quando é reconhecido um doador efetivo, a central de transplantes é comunicada, pois apenas ela tem acesso aos cadastros técnicos com informações de quem está na fila esperando um órgão. Além da ordem da lista, a escolha do receptor será definida pelos exames de compatibilidade entre o doador e o receptor.

Há também a possibilidade de doar órgãos em vida. O médico avaliará a história clínica da pessoa e as doenças anteriores. A compatibilidade sangüínea é primordial em todos os casos. Há também testes especiais para selecionar o doador que apresenta maior chance de sucesso. Os doadores vivos são aqueles que doam um órgão duplo como o rim, uma parte do fígado, pâncreas ou pulmão, ou um tecido como a medula óssea, para que se possa ser transplantado em alguém de sua família ou amigo. Este tipo de doação só acontece se não representar nenhum problema de saúde para a pessoa que doa. Distribuição de órgãos, sob cuja coordenação esteja possibilitando o adequado fluxo de informações.


Autor: G1
Fonte: Ambiente Brasil

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