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Consumidores de remédios genéricos gastaram menos R$ 13 bi em 11 anos
 
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23/02/2010

Consumidores de remédios genéricos gastaram menos R$ 13 bi em 11 anos

Com o crescimento 2,3 vezes acima da média do mercado farmacêutico total, em unidades vendidas em 2009, a indústria espera resultado ainda melhor este ano

A lei que instituiu a Política de Medicamentos Genéricos no Brasil (Lei 9787/99) completa 11 anos em 2010 e o mercado de genéricos tem muitos motivos para comemorar. Com o crescimento 2,3 vezes acima da média do mercado farmacêutico total, em unidades vendidas em 2009, a indústria espera resultado ainda melhor este ano, com a previsão da perda de patente de pelo menos 25 remédios, entre eles o Líptor (para controle do colesterol, da Pfizer), o Diovan (destinado ao controle da pressão arterial, da Novartis) e o Viagra (para disfunção erétil, da Pfizer).

– Só o Diovan, cuja a patente vence em fevereiro, tem um mercado de R$ 400 milhões. São medicamentos com monopólio total do mercado – destaca o presidente do Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de Minas Gerais, Rilke Novato, acrescentando que a perda da patente estimula a concorrência, beneficiando o consumidor.

Segundo Odnir Finotti, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos), a participação do setor no mercado deve passar de 19,4% – em unidades – para 22% em 2010, um crescimento de 20%. “O vencimento de patentes pode injetar ao mercado mais de R$ 800 milhões a partir deste ano”, ressaltou.

De acordo com Finotti, os genéricos custam em média 50% menos que os remédios de referência e já proporcionaram economia de R$ 13,7 bilhões aos consumidores brasileiros desde sua criação, em 1999. Segundo Rilke Novato, a diferença entre os dois tipos de medicamentos pode chegar a 120%.

A aposentada Ana Lúcia Leite, que precisa comprar mais de 10 remédios diferentes para a mãe que sofre de Mal de Parkinson, a economia mensal com a substituição de medicamentos é de 176%. Alguns produtos de marca chegam a custar até de seis vezes mais que um genérico. Entre os que mais apresentam variação estão remédios de uso comum como o paracetamol, para alívio de dores em geral e a dimeticona, para combater a retenção de gases.

Se comprasse tudo da marca original, Ana Lúcia gastaria cerca de R$ 300, contra os cerca de R$ 100 que costuma paga nos genéricos. A economia, no entanto, poderia ser ainda maior. Os medicamentos específicos para o tratamento do Parkinson – que são os mais caros – não possuem genéricos ou semelhantes.

– Só com esses remédios, a aposentada desembolso mais R$ 259,77. Ainda compro fraldas descartáveis e absorventes especiais. No total, gasto uns R$ 500 por mês só com farmácia – detalha.

Há ainda, uma grande diferença de preço cobrado por um mesmo produto nas diferentes farmácias. “Tenho que pesquisar bem e ver onde ganho melhor desconto. Às vezes compro uma parte em cada loja”, conta Ana.

Uma pesquisa de preços realizada pelo Procon de São Paulo, no primeiro bimestre de 2010, confirma o depoimento da aposentada. O levantamento mostra que, seja na comparação entre lojas ou entre o medicamento de referência e o genérico equivalente ou similar, a variação de pode chegar a 1.400%.


Autor: Adriana Diniz
Fonte: JB Online

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